“Se vivermos a fé na vida diária, o próprio trabalho torna-se uma oportunidade para transmitir a alegria de sermos cristãos” (Papa Francisco)

“Se vivermos a fé na vida diária, o próprio trabalho torna-se uma oportunidade para transmitir a alegria de sermos cristãos” (Papa Francisco)

Ao ler esta frase do Papa Francisco fiquei a meditar o que o Senhor deseja nos falar com palavras tão fortes e sábias.

Primeiro ele nos chama a vivermos a Fé. Como Igreja acabamos de encerrar o ano da fé, onde o nosso querido Papa Bento XVI nos ensinou o que era fé e nos chamava a vivê-la, concretamente em nossa vidas. Nós meditamos em seus ensinamentos que a fé é um dom, sendo assim, é um presente dado por Deus, que precisamos pedir e acolher. Ter fé vai além de um devocionismo superficial, onde digo que tenho fé porque irei fazer um pedido ao Senhor e Ele me concederá. Não estou dizendo que não podemos pedir-Lhe, mas é colocar as nossas situações diante d’Ele, com a certeza que fará o melhor. A Fé é uma adesão a uma proposta. Desta forma, para que eu tenha fé, é necessário primeiro que conheça a Jesus Cristo, o qual, através dos seus  ensinamentos, da experiência pessoal com Ele, vou aderir a sua proposta para minha vida, pois para ter fé, para ser cristão devemos primeiro aderir a minha vida,configurá-la a minha vida com a de Jesus, e concretamente transbordar em todo o meu ser; desde minha forma de pensar, vestir, falar, acolher, perdoar, alegrar-se, chorar, silenciar, vivência da castidade, de olhar… é SER, deixar que Cristo viva em nós.

Somos chamados a vivermos na fé em Cristo, em nosso dia a dia, começando em nossas casas, com os nossos parentes, em nosso trabalho, nas ruas, em nosso lazer. Como falamos a pouco, devemos SER CRISTÃOS, alegres pela nossa adesão ao chamado de Cristo. A nossa alegria deve contagiar o mundo, que precisa descobrir no testemunho de nossas vidas, Cristo que vive em nós. Pregar A Palavra, não só com palavras, mas com o testemunho.

São Paulo nos diz que toda a natureza geme em dores de parto a espera da manifestação dos filhos de Deus. O homem de hoje sofre, geme, das mais diversas formas: seja no consumismo, no individualismo, na vivência da sua sexualidade de forma desordenada, nas drogas, no aborto, no narcisismo, no hedonismo, entre outras desordens, e isto acontece porque ele está a procura da sua verdadeira identidade, que só irá descobrir em Deus. E nós cristãos somos os portadores desta Boa Nova para o mundo de hoje.

Não tenhamos medo de aderir ao chamado de Deus, de SER CRISTÃOS, que alegremente e com liberdade gritam ao mundo, com suas vidas: vale a pena SER cristão, deixar tudo e seguir a Cristo, o Tudo.

Que Nossa Senhora, Mãe da Divina Misericórdia, interceda por nós, para que possamos SER cristãos, acolhendo a vontade do Pai.

Janet Alves
Membro da Comunidade Católica Reviver pela Misericórdia

Adoção gay: “Toda criança tem direito a um pai e a uma mãe”, afirma homossexual francês

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Jean-Pier Delaume-Myard, porta-voz da associação francesa Homovox, se pronuncia em defesa da família natural

Por Luca Marcolivio

Ele é declaradamente homossexual, mas o lobby gay o considera um traidor. Seu crime: achar que o casamento é prerrogativa exclusiva do casal formado por um homem e uma mulher e, principalmente, defender o direito das crianças a ser criadas por pai e mãe.Jean-Pier Delaume-Myard foi o protagonista da fala mais interessante da edição italiana da Manif Pour Tous (“Manifestação para Todos”, movimento surgido na França que exerce o direito democrático de se manifestar nas ruas contra as novas legislações favoráveis ao casamento homossexual e à adoção de crianças por casais do mesmo sexo). 

No último sábado, a manifestação reuniu cerca de 4.000 pessoas em Roma, na maioria jovens e famílias, para expressar oposição ao projeto de lei Scalfarotto. O projeto “contra a homofobia” pretende considerar crime de opinião as posições contrárias ao casamento e adoção de crianças por homossexuais e, mais em geral, as posições contrárias à ideologia de gênero.

Após a entrada em vigor da lei Taubira, na França, Jean-Pier foi vítima de ameaças de morte pela internet. Ele é porta-voz da associação francesa Homovox, representante dos “homossexuais fora da caixa”, ou seja, aqueles que não aderem à chamada “cultura gay”. Seu livro, “Homossexual – Contra o casamento para todos”, foi censurado pela mídia por pressão de grupos LGBT. “Quem é mais homofóbico, a Manif Pour Tous ou eles?”, questionou, com amarga ironia, diante da multidão reunida na praça Santi Apostoli.

Jean-Pier é homossexual, mas não se diz orgulhoso dessa inclinação e sim “um pouco envergonhado”. É católico, mas a sua batalha é laica, civil e aconfessional, de acordo com o espírito da Manif Pour Tous.

No final de 2012, o governo de François Hollande anunciou a lei Taubira para legalizar o casamento e a adoção de crianças por homossexuais na França. Os meios de comunicação franceses se alinharam quase unanimemente a favor, mas o porta-voz da Homovox declara: “Na verdade, eles estavam roubando a minha voz, a nossa voz, de nós, homossexuais, que não tínhamos pedido nada disso”.

Jean-Pier decidiu então escrever para o site Nouvelle ObservateurSua carta intitulada “Sou homossexual, não gay: chega dessa confusão!” atraiu mais de 110 mil visitas.

O ativista da Homovox acusa o lobby gay de marginalizar ainda mais os homossexuais, minando a sua aceitação social. “Os gays evocam uma cultura gay, um estilo de vida gay. Eles querem que o açougueiro, o padeiro, o vendedor de jornal sejam todos gays. Eles querem viver com outros gays… Já eu, como homossexual e como um indivíduo de uma nação, sempre fiz a escolha de agir sem me preocupar com a orientação sexual dos outros”.

Ele faz uma nova pergunta incômoda: “Por que eles querem uma lei a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo? Para as pessoas homossexuais ou para as centenas de gays que vivem nas áreas chiques de Paris?”.

O direito de casais homossexuais a adotar crianças, opina Jean-Pier, é “a folha de parreira” que esconde “a floresta da maternidade sub-rogada e da reprodução assistida”, projeto de lei a ser discutido pelo parlamento francês em março.

“Eu luto em consciência e com todas as minhas forças para que cada criança tenha mãe e pai”, diz ele. “Se eu fosse heterossexual, teria esse mesmo objetivo, ou seja, a racionalidade”.

“O meu compromisso não tem nada a ver com a minha orientação sexual. Eu me comprometi porque qualquer um que tem um pouco de compaixão pelos seres humanos não tem como aceitar que uma criança cresça sem pontos de referência sociais”.

Uma criança, afirma Jean-Pier, não pode ser privada do afeto materno nem ser obrigada a perguntar um dia que era a sua mãe. Uma criança “não é moeda de troca, é um ser humano que tem o direito de saber a origem cultural, geográfica, social e religiosa dos seus pais”.

Leis como a Taubira na França e a Scalfarotto na Itália farão com que “os homossexuais paguem o preço, porque são essas leis que estão criando homofobia”. Os governos que endossam essas mudanças não têm “nenhum propósito além de destruir a família”.

Antes de se despedir dos manifestantes sugerindo uma “grande manifestação europeia”, o fundador da Homovox apresentou a sua proposta para as próximas eleições no continente: que os candidatos assinem uma carta “declarando proteger a família e respeitar as pessoas”, porque a família, além de ser “o melhor lugar para crescer e ser educado”, é “a célula fundamental da sociedade” e “garante o futuro e o progresso do país”.