Sudão: mulher cristã grávida é condenada à morte por apostasia

Meriam Yehya Ibrahim foi castigada a chicotadas por adultério porque o seu casamento com um cristão não é reconhecido pela lei

Por Redacao

CIDADE DO VATICANO, 16 de Maio de 2014 (Zenit.org) – Um mulher sudanesa de 27 anos e grávida de oito meses foi condenada à morte por ter se convertido do islã ao cristianismo depois de se casar com um cristão do Sudão do Sul. Além disso, Meriam Yehya Ibrahim foi açoitada pelo delito de adultério, já que o seu casamento com um cristão não é considerado válido pela lei islâmica.

Segundo a agência AFP, o juiz que a condenou teria declarado à mulher: “Nós demos três dias para você se retratar, mas você insiste em não retornar ao islã. Por isso, eu a sentencio ao enforcamento”. A sentença de morte, no entanto, não seria executada até que a mulher se recuperasse do parto. Segundo alguns meios de comunicação locais, a execução poderia ser adiada para até dois anos depois do nascimento do bebê.

Atualmente, Meriam Yehya Ibrahim está presa com seu primeiro filho, que tem 20 meses. Em 11 de maio, um tribunal de Cartum a condenou à morte por apostasia e aos açoites por adultério.

A mulher não retornou ao islã depois de receber a ordem de fazê-lo em até três dias. De acordo com a Anistia Internacional, ela foi presa e acusada de adultério em agosto de 2013 depois que um parente a denunciou por adultério com base no fato de ela ter se casado com um cristão.

O tribunal acrescentou a acusação de apostasia em fevereiro de 2014, quando Meriam afirmou ser cristã e não muçulmana. Ela afirma ter sido educada como cristã ortodoxa, a religião de sua madre, porque o pai, muçulmano, esteve ausente durante a sua infância.

O código penal do país contempla, no artigo 146, um máximo de 100 chicotadas por adultério. O artigo 126 prevê a pena de morte para as negativas de renunciar à fé cristã.

A Anistia Internacional declara que “considerar o adultério e a apostasia como delitos de natureza penal é contrário ao direito internacional e aos direitos humanos. O Sudão faz parte do pacto internacional sobre direitos civis e políticos”. Para a Anistia Internacional, Meriam Ibrahim “é uma prisioneira de consciência, condenada apenas por causa da religião que escolheu e deve ser libertada imediatamente e sem condições”.

Ontem à noite, em Roma, as luzes do Coliseu se apagaram para dar destaque às velas das pessoas que se reuniram no milenar monumento para pedir pelos cristãos perseguidos. Marco Impagliazzo, presidente da Comunidade de Santo Egídio, explicou à Rádio Vaticano que, “lamentavelmente, são muitos os lugares onde esse tipo de liberdade religiosa não é reconhecido, assim como nem sequer o direito à conversão. Nós nos dirigimos aos nossos irmãos muçulmanos e pedimos à parte mais iluminada dentre eles, que é a grande maioria, para trabalhar junto conosco a fim de garantir a todos esse direito fundamental, pelo qual a Igreja vem padecendo muito”.

Um ser humano com cara de sapo. Você já viu?

Lutemos para que se extirpe do panorama legislativo quaisquer leis que tolerem a denominada manipulação in vitro do embrião humano

Por Edson Sampel

SãO PAULO, 14 de Maio de 2014 (Zenit.org) – A natureza humana é simplesmente maravilhosa. Os homens e as mulheres revestem-se de variados biotipos. As distinções precípuas dizem respeito à cor da cútis: uns são brancos ou caucasianos, outros negros; há, ainda, os amarelos e os vermelhos. No entanto, os matizes vão se subdividindo em outros aspectos, igualmente fabulosos: existem pessoas loiras e morenas; altas e baixas, gordas e magras. Até os narizes diferenciam-se em diversas espécies de beleza: uns aduncos, outros achatados. Os indivíduos, principalmente as mulheres, gostam de interagir com a natura: tingem os cabelos e encurtam as sobrancelhas, por exemplo, apesar de que, com o avançar da idade, as cabeças todas encanecem, numa democracia inexorável,  que não faz acepção entre pobres e afluentes! Outros registram em seu próprio corpo marcas indeléveis, as tatuagens, comunicando ideias. E por aí vai…

Vive neste planeta, entretanto, um ser humano igual a nós, dotado de alma, do qual a cotio nos esquecemos. Este ser humano não tem braços, nem pernas, nem membro. Posso estar até enganado, mas se o olharmos de relance, na sua primeira fase (as 5 semanas iniciais de existência), considerá-lo-emos bem  parecido com um girino, isto é, com o embrião de um sapo. Mas só na aparência! Que abismo infinito entre um ser humano embrionário e um animal!

O incipiente embrião humano, esse “cara de sapo”, é uma criatura na qual Deus infundiu uma alma. Sim, porque, a alma humana surge no instante da concepção. Tal qual um bebê, que já possui a compleição humana, um embrião também se desenvolverá – se assim o permitirem – e se tornará uma dessas personalidades exuberantes, exemplificativamente descritas acima.

A essência humana no embrião é inconteste, podendo ele ser mesmo batizado! Pelo sacramento do batismo, o homem ou a mulher é incorporado à Igreja (cânon 96). Desgraçadamente, certos “cientistas” manipulam esses embriões em provetas laboratoriais. Dá-se um ingente menoscabo à dignidade suprema e divinal desses irmãozinhos tão inermes quão pequenos. Não se deve querer ser mãe ou pai a qualquer custo!

Lutemos para que se extirpe do panorama legislativo quaisquer leis que tolerem  a denominada manipulação in vitro do embrião humano. Esta é uma causa honorabilíssima, que precisa ser abraçada por todos os cristãos. Não é eticamente aceitável que em determinadas clínicas haja seres humanos agrilhoados em tubos de ensaio, aguardando o óbito com o descarte de seus corpinhos.

STJ de Portugal reconhece personalidade jurídica do nascituro

O nascituro não é uma simples massa orgânica (…) mas um ser humano, com dignidade de pessoa humana, afirma decisão dos magistrados

Por Lilian da Paz

BRASíLIA, 06 de Maio de 2014 (Zenit.org) – O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de Portugal, última instância do judiciário do país, reconheceu a personalidade jurídica do nascituro em um julgamento finalizado no começo de abril. Este entendimento surgiu a partir da vivência de um drama que vinha passando uma família portuguesa, formada por pai, mãe e dois filhos, estando o bebê ainda no ventre materno.

Envolvido em um acidente de carro, o pai perdeu a vida e deixou os entes sem nenhum sustento financeiro. A mãe, que é dona de casa, estava grávida durante o ocorrido e cuidava do filho mais velho. Apenas 18 dias após a morte do marido nasceu o segundo filho do casal: uma menina. Sofrendo com as dificuldades financeiras, a mãe resolveu buscar, para ela e para os filhos, indenização por danos materiais e morais.

Recorrendo à Justiça, a dona de casa teve reconhecido os danos materiais para os três, mas esbarrou no Artigo 66º do Código Civil português para o julgamento dos danos morais da filha recém nascida:

ARTIGO 66º

(Começo da personalidade)
1. A personalidade adquire-se no momento do nascimento completo e com vida.
2. Os direitos que a lei reconhece aos nascituros dependem do seu nascimento

De acordo com a interpretação deste artigo, feita pelo tribunal de segunda instância, uma pessoa só pode ter personalidade jurídica a partir do nascimento. O caso foi parar no STJ e recebeu um entendimento diferente dos magistrados. Baseados em uma doutrina menos literal do Direito Civil, discorrendo sobre as teorias concepcionistas, o Supremo tomou a seguinte decisão:

O nascituro não é uma simples massa orgânica, uma parte do organismo da mãe, ou, na clássica expressão latina, uma ‘portio viscerum matris’, mas um ser humano, com dignidade de pessoa humana, independentemente de as ordens jurídicas de cada Estado lhe reconhecerem ou não personificação jurídica.

O nascituro tem um direito próprio a ser indenizado pelo fato de não ter podido conhecer o pai, ou de ter ficado prematuramente privado da sua companhia ao longo da vida, já que isso representa uma grande privação, que se traduzirá numa constante mágoa, dor ou sofrimento.

Com esta interpretação, os magistrados concluíram que existe sim um ser humano com personalidade jurídica a partir do momento da concepção. Desta maneira, abriu possibilidades para busca de reparação por danos morais ao nascituro, já que a concepção é o início da vida de uma pessoa e o nascimento é mais um marco.

Por fim, o STJ ainda afirmou que negar a indenização por danos morais à filha do casal seria discriminação injusta por considerar que a Constituição portuguesa garante igualdade de direitos entre todos os filhos de um casal.

Veja aqui a decisão completa do Supremo.

Com informações do site Conjur

A exemplo da Suécia, um país totalmente contaminado pela ideologia de gênero

Convém olhar para o exemplo sueco antes de se votar a reintrodução da ideologia de gênero no PNE. É a própria família brasileira que está em perigo.

Por Redacao

BRASíLIA, 22 de Abril de 2014 (Zenit.org) – O Projeto de Lei 8035/2010, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020, trazia termos próprios da ideologia de gênero: “igualdade de gênero e de orientação sexual”, “preconceito e discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”. O Senado Federal, porém, em dezembro de 2013, aprovou um substitutivo (PLC 103/2012) que eliminou toda essa linguagem ideológica. De volta à Câmara, o projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados, que pretendem reintroduzir o “gênero” no PNE, a fim de dar uma base legal à ideologia que o governo já vem ensinando nas escolas. O relator Angelo Vanhoni (PT/PR) emitiu em 09/04/2014 um parecer pela rejeição do inciso III do artigo 2º do Substitutivo do Senado Federal (sem “gênero”) e pelo retorno, em seu lugar, do inciso III do artigo 2º do texto da Câmara dos Deputados (com “gênero”).

Nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.

Alguns Bispos já alertaram a população para o perigo: Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)[1], Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio Fernando Saburido, Arcebispo de Olinda e Recife (PE), Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG), Dom José Benedito Simão, Bispo de Assis (SP) e Dom Fernando Rifan, Bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianey.

Se quisermos, porém, ver o que é um país dominado pela ideologia de gênero, basta olharmos para a Suécia.

Pais isolados das crianças

Os dados a seguir foram extraídos de uma entrevista feita em 2011 pelo portal LifeSiteNews a Jonas Himmelstrand[2], um experiente educador sueco, autor do livro “Seguindo seu coração: na utopia social da Suécia[3], publicado em 2007 e ainda pendente de tradução.

Na Suécia, as crianças de um ano de idade são enviadas para as creches subsidiadas pelo Estado, onde permanecem desde a manhã até o entardecer. Enquanto isso, os pais ficam trabalhando fora do lar (a fim de arcarem com os elevados impostos cobrados), inclusive a mãe, pois a ideologia de gênero impede a mulher de ficar “trancada em casa e no fogão”, conforme uma expressão sueca. Num país de aproximadamente 100.000 nascimentos anuais, as estatísticas mostram que das crianças suecas entre 18 meses e 5 anos de idade, 92% estão nas creches.

Você não é forçado a fazer isso… propaganda é uma palavra forte”, diz Himmelstrand, “mas as informações sobre os benefícios das creches” vindas dos meios de comunicação e outras fontes “fazem os pais que mantêm seus filhos em casa até os 3 ou 4 anos de idade se sentirem socialmente marginalizados”.

Segundo Himmelstrand, “o problema central do modelo sueco é que ele está financeiramente e culturalmente obrigando os pais e as mães a deixar nas creches seus filhos a partir da idade de um ano, quer eles achem que isso é certo ou não”.

Crianças massificadas nas escolas

O currículo nacional da Suécia procura combater os “estereótipos” de gênero, ou seja, os “papéis” atribuídos pela sociedade a cada sexo. A escola “Egalia”[4], do distrito de Sodermalm, em Estocolmo, evita o uso dos pronomes “ele” (han) ou “ela” (hon) quando se dirige aos mais de trinta meninos e meninas que lá estudam, com idade de um a seis anos. Em vez disso, usa-se a palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não existe em sueco, mas que é amplamente usado por feministas e homossexuais. A escola contratou um “pedagogo de gênero” para ajudar os professores a removerem todas as referências masculinas ou femininas na linguagem e no comportamento. Os blocos Lego e outros brinquedos de montar são mantidos próximos aos brinquedos de cozinha, a fim de evitar que seja dada qualquer preferência a um “papel” sexual. Os tradicionais livros infantis são substituídos por outros que tratam de duplas homossexuais, mães solteiras, crianças adotadas e ensinam “novas maneiras de brincar”. Jenny Johnsson, uma professora da escola, afirma: “a sociedade espera que as meninas sejam femininas, delicadas e bonitas e que os meninos sejam masculinos, duros e expansivos. Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica para que eles sejam qualquer coisa que queiram ser”.

“Educação sexual”

Nas creches e escolas, totalmente fora do controle dos pais, as crianças são submetidas a uma “educação sexual”. Johan Lundell, secretário geral do grupo sueco pró-vida “Ja till Livet” (Sim à vida) explica que se ensina às crianças que tudo que lhes traz prazer é válido[5]. Os professores são orientados a perguntar aos alunos: “o que te excita?”. Segundo Lundell, o homossexualismo foi tão amplamente aceito pelos suecos, que “nos livros de educação sexual, eles não falam em alguém ser heterossexual ou homossexual. Tais coisas não existem, pois para eles todos são bissexuais; é apenas uma questão de escolha”.

Lundell cita uma cartilha publicada por associações homossexuais e impressa com o auxílio financeiro do Estado: “Eles escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra em todas as escolas”.

Perseguição estatal

Na esteira da ideologia de gênero, a Suécia aprovou uma lei de “crimes de ódio” que proíbe críticas à conduta homossexual. Em julho de 2004, o pastor pentecostal Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão qualificando o homossexualismo como “um tumor canceroso anormal e horrível no corpo da sociedade[6].

Os pais são proibidos de aplicar qualquer castigo físico aos filhos, mesmo os mais moderados. Em 30 de novembro de 2010, um tribunal de um distrito da Suécia condenou um casal a nove meses de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a R$ 23.800,00. O motivo foi que os pais admitiram que batiam em três de seus quatro filhos como parte normal de seus métodos de educação. Embora os documentos apresentados não relatassem nenhum tipo de abuso e o próprio tribunal admitisse que os pais “tinham um relacionamento de amor e cuidado com seus filhos”, as crianças foram afastadas da família e enviadas para um orfanato estatal[7].

Em junho de 2009, o governo sueco tomou do casal Christer e Annie Johansson o seu filho Dominic Johansson, depois que a família embarcou em um avião para se mudar para o país de origem de Annie, a Índia. O motivo alegado é que o casal, em vez de enviar seu filho para as escolas estatais, havia resolvido educá-lo em casa, uma prática conhecida como “home scholling” (escola em casa), amplamente praticada nos Estados Unidos e outros países, com excelentes resultados pedagógicos. As autoridades suecas, porém, decidiram remover permanentemente Dominic de seus pais, alegando que o ensino domiciliar não é um meio apropriado para educar uma criança[8].

Aborto

Entre 2000 e 2010, quando o resto da Europa estava dando sinais de uma redução da taxa anual de abortos, o governo sueco divulgou que a taxa tinha aumentado de 30.980 para 37.693. A proporção de abortos repetitivos cresceu de 38,1% para 40,4%. – o mais alto nível já atingido – enquanto o número de mulheres que tinha ao menos quatro abortos prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750. A Suécia é o único país da Europa em que o aborto é permitido por simples pedido da gestante até 18 semanas de gestação. Menores de idade podem fazer aborto sem o consentimento dos pais e os médicos não têm direito à objeção de consciência[9].

Decadência social

Segundo Himmelstrand, tudo na Suécia dá sinais de decadência: adultos com problemas de saúde relacionados com “stress”, jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se conectarem com seus filhos[10].

Para Lundell, a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por meio de uma “engenharia social”[11]. Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal.

Convém olhar para o exemplo sueco antes de se votar a reintrodução da ideologia de gênero no PNE. É a própria família brasileira que está em perigo.

Ligue para o Disque Câmara 0800 619 619 – Tecle “9”

Desejo enviar uma mensagem aos membros da Comissão que votará o Plano Nacional de Educação (PL 8035/2010).

Solicito a Vossa Excelência que vote pela rejeição do parecer do relator e pelo retorno ao substitutivo do Senado, que elimina do texto a ideologia de gênero. A família brasileira agradece.

Anápolis, 21 de abril de 2014

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis

[Fonte: www.providaanapolis.org.br]

[1] Reflexões sobre a ‘ideologia de gênero’, 25 mar. 2014, em http://arqrio.org/formacao/detalhes/386/reflexoes-sobre-a-ideologia-de-genero.

[2] http://www.lifesitenews.com/news/sweden-a-warning-against-overzealous-state-family-policies/

[3] http://www.jhmentor.com/eng_follow_heart.html

[4] http://www.lifesitenews.com/news/gender-madness-swedish-pre-school-bans-him-and-her

[5] http://www.zenit.org/en/articles/secularism-in-sweden

[6] http://www.lifesitenews.com/news/archive//ldn/2004/jul/04070505

[7] http://www.lifesitenews.com/news/swedish-parents-jailed-for-spanking-children-seized/

[8] http://www.lifesitenews.com/news/archive//ldn/2009/dec/09122304

[9] http://www.zenit.org/en/articles/secularism-in-sweden

[10] http://www.lifesitenews.com/news/sweden-a-warning-against-overzealous-state-family-policies/

[11] http://www.zenit.org/en/articles/secularism-in-sweden

Antonio Banderas recebe as boas vindas, como astro que é, ao retornar para Espanha para acompanhar a tradicional Semana Santa celebrada em Malaga

O astro espanhol Antonio Banderas retornou para sua cidade natal para celebrar a Semana Santa e se juntar às procissões Católicas de preparação para a Páscoa.

O ator de Hollywood vive atualmente em Los Angeles mas tenta voltar para seu lar em Malaga todo ano para a mais importante festa do calendário Católico. Banderas gosta de retornar para sua fraternidade ‘Tears and Favours’ para participar das tradicionais procissões que acontecem em todas as cidades e vilas Espanholas, que marcam a Semana Santa.

Ele foi fotografado tirando fotos com seus colegas penitentes antes do início da procissão do Domingo de Ramos, de Nossa Senhora das Lágrimas e de Favores, em Malaga.

A assombrosa procissão ocorre toda Páscoa na Espanha, com penitentes vestindo túnicas e chapéus cônicos – uma tradição criada para manter o anonimato – enquanto carregam efígies em tamanho real de Jesus Cristo e da Virgem Maria pelas ruas da cidade, acompanhados de batidas de tambores dramáticos e músicas melancólicas.

Por mais que Malaga seja uma cidade popular para ver as procissões – particularmente, pela presença do astro – de longe a mais visitada cidade para as celebrações católicas é Sevilha, em Andalucia, onde o centro medieval fica lotado de fiéis penitentes de diferentes congregações da Igreja. Turistas lotam as ruas, enquanto procissões programadas tecem seu caminho pela cidade desde o amanhecer até a madrugada.

Cada fraternidade é representada por diferentes cores de túnicas e as máscaras eram e ainda são, historicamente, para garantir o anonimato para aqueles que buscam pagar suas penitências.

Apesar das altas temperaturas – principalmente ao sul da Espanha – os fiéis lutam sob seus pesados trajes, balançando-os enquanto carregam enormes andores entre eles e algumas vezes até mesmo caminhando descalços.

Existem mais de 50 fraternidades religiosas em Sevilha, algumas fundadas muito antes do século XIII e cada procissão carrega uma estátua de Cristo, retratando diversas cenas bíblicas. A Virgem Maria é também sempre retratada de luto por seu Filho.

Enquanto algumas procissões são um tanto ruidosas, com bandas acompanhando os penitentes, uma das mais famosas é El Silencio, que é conduzida sem absolutamente nenhum acompanhamento musical.

Mais de um milhão de visitantes vão para Sevilha durante a Semana Santa, juntar-se às programações das mais variadas procissões e segui-las pela cidade.

Por mais que Sevilha seja o mais famoso local para se visitar na Espanha, é seguido de perto por Malaga e Toledo. Na América Latina, onde as procissões também são uma importante festa no calendário, a mais famosa cidade para testemunhar as coloridas procissões é Antigua, uma cidade colonial próxima à capital da Guatemala.

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Calorosa recepção: Antonio Banderas retorna para sua cidade natal Magela para participar das celebrações Semana Santa.

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Velhos amigos: O ator se reencontra com os companheiros de sua congregação Santa Maria das Lágrimas e Favores

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Mantendo a fé: O astro espanhol se junta à sua congregação para carregar uma enorme estátua da Virgem Maria, decorada com velas, pelas ruas de Andalucia

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Fervor religioso: Penitentes da fraternidade de São Gonzalo participam da procissão de semana Santa em Andalucia, capital de Sevilha.

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Pagando penitência: A fraternidade de São Gonzalo marcha pela noite, suas velas vermelhas deixam suas vestes marcadas de cera.

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Marchando: Penitentes carregam um enorme andor com a Virgem Maria como parte da procissão pelas ruas de Sevilha.

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Todo o país:  Enquanto Sevilha tem as mais famosas procissões de Semana Santa, vilas e cidades por toda Espanha têm seus próprios eventos

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Eventos cotidianos: Crianças brincam ao fundo, enquanto penitentes seguem sua marcha, com Jesus em sua terceira queda, durante uma procissão em Zamora, Espanha

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Espetacular: Uma mulher e um garoto olham pela janela enquanto um penitente da fraternidade de São Gonzalo passam andando durante a Semana Santa em Sevilha

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Para todas as idades: Uma jovem penitente da fraternidade de São Gonzalo abraça sua amiga enquanto aguardam a procissão em um mercado

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Tradição: A procissão e os eventos da Semana Santa podem atrair muitos turistas de todo o mundo mas, na verdade, continuam sendo de uma grande importância para a vida dos moradores de Sevilha

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O espírito do Festival: Pessoas apreciam tapas e bebidas fora de um bar, enquanto penitentes da fraternidade de São Gonzalo andam para a igreja para iniciar a procissão.

Fonte: Mail

Misericórdia, “lei suprema” da Igreja

Entrevista com o “ministro da misericórdia” do Papa, cardeal Mauro Piacenza, penitenciário maior do Tribunal da Penitenciária Apostólica

Por Salvatore Cernuzio

ROMA, 16 de Abril de 2014 (Zenit.org) – Conversão e confissão, justiça e pastoralidade, liberdade e verdade. Conceitos da Doutrina da Igreja, que correm o risco de permanecer abstrato se não aplicados à realidade concreta das pessoas, às suas feridas, aos seus pecados. Logo, a questão de todos os tempos: a Igreja deve se adaptar às necessidades dos tempos? Divorciados que buscam a absolvição no confessionário, “duas mães” que querem batizar a própria filha (…). É preciso dar ouvidos a opinião pública? Ou continuar a missão de ser luz para o mundo, proclamar a verdade, mesmo que, muitas vezes, “incomodando”? Aparentemente perguntas retóricas para um católico, ao mesmo tempo, o centro de muitas polemicas, às vezes, dentro da própria Igreja. Uma análise lúcida de tudo isso oferece à ZENIT o cardeal Mauro Piacenza, penitenciário maior da Santa Sé, “ministro da misericórdia” do Papa Francisco, que explica como a Igreja “administra” a misericórdia e como esta “lei suprema” governa, além da lei e da justiça “humana”.

Eminência, próxima sexta-feira tem início a Novena da Divina Misericórdia. Qual é o significado desta devoção?

Cardeal Piacenza: Antes de mais nada, próxima sexta-feira será a Sexta-Feira Santa, que é o memorial da Paixão de Jesus Cristo e é particularmente significativo que Santa Faustina Kowalska tenha recebido a designação de “envolver” toda a celebração Pascal com sabor de Misericórdia, que, como o Papa nos recorda, é o próprio nome de Deus. Deus e a Misericórdia desceu sobre a terra em Jesus.

Portanto, não é uma “sobreposição indevida”?

Cardeal Piacenza: Absolutamente não! Eu diria, sobretudo, explanação. Não pode haver uma devoção pessoal que substitua ou se sobreponha à liturgia pública da Igreja. A Divina Misericórdia é uma explicação da mensagem salvífica da Páscoa.

Qual a razão desta forte expressão de fé?

Cardeal Piacenza: Certamente o impulso dado por João Paulo II e a origem sobrenatural da devoção. Provavelmente, essa acolhe e expressa a necessidade de confiar em Jesus, próprio do coração humano. O mundo e os homens têm necessidade infinita da misericórdia, e o Sagrado Coração ferido e aberto é um ícone maravilhoso. Todos nós precisamos daquele abraço e ninguém que se abre a isso é excluído.

Sobre João Paulo II, como era o relacionamento dele com a Divina Misericórdia?

Cardeal Piacenza: Com certeza temos de reconhecer uma relação muito especial com Deus. O Santo Papa era um místico e qualquer um podia contemplar isso, era completamente imerso na oração, mesmo em momentos públicos. João Paulo II foi capaz de manter em equilíbrio a relação entre a Divina Misericórdia e a responsabilidade humana.

A Igreja nos últimos tempos, graças ao Papa Francisco, fala bastante de misericórdia. Mas, na realidade, governa por direito. Seria uma contradição?

Cardeal Piacenza: Para aqueles não familiarizados com a lei ou que se detêm em ‘clichês’. Não é como no sistema civil, fundamentado em uma suposta justiça humana, a complicação é desnecessária. O direito, no mistério da Igreja, é garantia de liberdade e moderação no exercício do poder que, devido aos limites e paixões humanas, corre o risco de corromper-se até a arbitrariedade. O Código diz: “A salvação das almas deve ser sempre a lei suprema na Igreja”.  Mais misericórdia do que isso!

Mas como podem estar juntas a justiça e a misericórdia? O que significa então a pastoralidade?

Cardeal Piacenza: Não é cancelar o Evangelho, ou a Doutrina ou a Tradição da Igreja, autenticamente interpretada pelo Magistério. A pastoralidade é, sobretudo, não iludir os homens deixando-os na sua condição de pecado. Mas eu acho que é profundamente pastoral “descer” às feridas da vida de qualquer um, como fez o Senhor, levando a luz da verdade. A Igreja realmente tem certeza de que “a verdade nos liberta”. A Verdade é o único verdadeiro critério de autenticidade para a justiça, a misericórdia e a autentica pastoral. No fundo, todo mundo deseja a liberdade, mas, sem a verdade, não é mais do que a escravidão de sua arbitrariedade subjetiva, que não tem nada a ver com a consciência formada e informada mencionada no Magistério.

Seus primeiros colaboradores são os penitenciários das basílicas romanas. Qual é a mensagem “confessional”?

Cardeal Piacenza: Roma é a cidade escolhida pela providência para ser a Sé de Pedro, chamado a confirmar os seus irmãos na fé. A fé autêntica sempre traz consigo o dom da consciência de suas próprias limitações e pecados. Por esta razão, Pedro exerce particularmente a sua misericórdia através das penitenciárias apostólicos das basílicas papais. É uma porta sempre aberta para receber de Deus o perdão e a paz, para realizar sacramentalmente o convite de Jesus à conversão. Nos reconcilia também com a Igreja reforçando a comunhão fraterna. O que acontece no silêncio dos confessionários também tem um aspecto social, benéfico para todo o corpo da Igreja.

O que é necessário para uma boa confissão?

Cardeal Piacenza: Um penitente convicto é um bom confessor! É necessário que o penitente, tendo feito o exame de consciência, seja realmente humilde para confessar todos os pecados graves cometidos desde a última confissão, olhando para si na transparência de Cristo. A acusação deve ser acompanhada pela dor dos pecados e por uma resoluta vontade de não os cometer novamente, de afastar-se do pecado. O sereno confronto com o confessor, médico e juiz, mestre e pai, irmão e amigo, será de fundamental importância para uma adequada iluminação da consciência pessoal, também através da penitência, que é expressão histórica visível da conversão e ligada ao dom da graça.

Se o senhor tivesse que confessar uma pessoa divorciada que mora com outra pessoa, daria a absolvição?

Cardeal Piacenza: Se quiser ouvir de maneira integral os ensinamentos de Jesus, se compreende que não há pecado que não possa ser revertido quando o pecador ouve a palavra de Jesus que diz: “nem eu te condeno, vai e não peques mais”. O “não peques mais” está indissoluvelmente ligado à “nem eu te condeno”. Clara é a palavra do Senhor e, consequentemente, claro é o Catecismo da Igreja. Para com essas pessoas, no entanto, reserva-se cuidadosa solicitude, ajudando-os a levar uma vida de fé, sustentada pela oração, animada pelas obras de caridade e empenho na educação cristã dos filhos.

Mas tudo pode mudar. Atualmente é impossível não levar em conta a opinião pública…

Cardeal Piacenza: Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre. A opinião pública é outra coisa se comparada ao senso comum da fé.  É facilmente condicionada através da mídia, pelo poder dominante, que, no século passado, tornou-se uma ferramenta para impor uma ideologia. A Igreja, em dois mil anos, guiada pelo Espírito Santo, sempre evitou identificar-se ou submeter-se a qualquer ideologia ou poder. A Igreja obedece a Cristo e não ao homem, e não podia fazer outra coisa senão ser Lumen Gentium.

O senhor teve notícias do batismo, na Argentina, de uma criança filha de “duas mães”?

Cardeal Piacenza: O batismo jamais é negado a uma criança! Um bebê é sempre uma criatura de Deus, amado por Ele, e ainda é inocente. Quando eu era vigário paroquial, muitas vezes, recebi casais irregulares, que pediam o batismo; eu simplesmente pedia-lhes a garantia de, pelo menos, uma abertura para a educação cristã dos filhos e também para escolher uma madrinha ou padrinho que cuidasse. É triste que se instrumentalize um Sacramento a tal ponto. Eu acho que devemos rezar muito pelo futuro da criança.

Bebês estraçalhados e vendidos em peças

Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”

D. Estevão Bettencourt, Osb.,

Nº 532, Ano 2006, Página 457.


Em síntese: Existem nos Estados Unidos clínicas que fornecem a pesquisadores partes do corpo de bebês estraçalhados durante o aborto e vendidos a bom preço. Pormenores e lista de preços vão abaixo publicados.


Via Internet PR recebeu extratos de um livro intitulado “Cobaias Humanas – a história secreta do sofrimento provocado em nome da ciência” (Andrew Goliszek). Do original “in the name of Science” – Editora Ediouro Publicações S/A, Rua Nova Jerusalém 345 – Bonsucesso – CEP 21042-230 Rio de Janeiro (RJ) – Tel.: (21) 3882-8200 – Fax: (21) 2260-6522 – e-mail: livros@ediouro.com.br, Internet: www.ediouro.com.br

Eis os trechos mais significativos:

Oficinas de Desmanche Humano:

O Florescente Negócio da Colheita de Tecidos


O Sol mal tinha nascido sobre a pequena cidade do meio-oeste americano, quando uma técnica do lado de fora da clínica de saúde de mulheres atirou dois sacos plásticos cheios de partes de corpos fetais descartados do dia anterior por sobre sua cabeça para dentro de um recipiente aberto. Isso porque o triturador da pia, onde os restos fetais geralmente são triturados e descartados na rede de esgotos da cidade, não estava funcionando bem. Os sacos verdes bateram contra a parede de metal, caindo numa pilha com o restante do lixo da semana.


Dentro da clínica, outro técnico estava atarefado folheando uma lista, gerada por computador, e pedidos de pesquisadores em todo o mundo. Os pedidos incluíam rins, cérebros, uma medula espinhal, pulmões, uma perna com quadril anexado, olhos, uma glândula timo e dois fígados. Os pedidos são cuidadosamente examinados para coincidir com as pacientes com hora marcada naquele dia a fim de serem submetidas a aborto. Durante o restante da manhã e à tarde, fetos, alguns com 30 semanas, serão extraídos (às vezes mortos dentro do útero, se necessário), dissecados; acondicionados em gelo seco e despachados pela USP, FedEx e Airbone para os laboratórios, companhias farmacêuticas, Universidades e clínicas, para uso em experimentos médicos.


Embora a lei federal proíba a venda direta de tecidos ou partes do corpo humano, a Ordem Executiva, de 1993, do presidente Clinton, derrubando a proibição de financiamento pelo contribuinte de pesquisa em fetos abortados, abriu as comportas para uma nova e florescente indústria: a colheita e venda de partes de corpos de bebês. Menos de um ano depois de ter sido assinada a Ordem Executiva, os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, que operam seu próprio serviço de coleta 24 horas por dia em clínicas de aborto patrocinadas, publicaram diretrizes práticas e informações sobre seus serviços de colheita. O seguinte texto foi tirado do manual do NIH de 11 de março de 1994, com o título Disponibilidade de Tecido Fetal Humano.

“Tecidos embriônicos e fetais humanos estão disponíveis através do Laboratório Central de Embriologia Humana da Universidade de Washington. O laboratório, que é financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde, pode fornecer tecido de embriões e fetos normais ou anormais de idades gestacionais desejados entre 40 dias e termo. As amostras são obtidas em questão de minutos da passagem e os tecidos são identificados assepticamente, estagiados e imediatamente processados de acordo com as necessidades dos investigadores individuais. No presente momento, os métodos de processamento incluem fixação imediata, fixação instantânea, congelamento instantâneo em nitrogênio líquido e colocação em soluções salinas balanceadas ou em meio designado e/ou fornecido pelo serviço expresso noturno, chegando no dia seguinte à aquisição. O laboratório também pode fornecer cortes seriados de embriões humanos preservados no fixador metil-Carnoy, incluídos em parafina e seccionados em cortes de 5 mícrons…”.


Separado e vendido em peças, um único bebê poderia render até 14 mil dólares. Uma dessas empresas, a Opening Lines, Inc. de West Franklin, Illinois, processa mais de 1.500 fetos por dia e anuncia abertamente “tecido de primeira qualidade, de preços mais acessíveis, mais fresco, preparado segundo as suas especificações e entregue nas quantidades de que você precisa, no momento em que você precisa”. Seus preços, de acordo com o presidente corporativo, dr. Miles Jones, são determinados por forças de mercado e por quanto os compradores estão dispostos a pagar por tecido humano. O folheto da empresa, que estimula os aborteiros a “transformar a decisão de sua paciente em algo maravilhoso”, oferece uma lista detalhada de preços que inclui as seguintes tarifas:


Amostra Não-Processada (> 8 semanas) – US$ 70

Amostra Não-Processada (< 8 semanas) – US$ 50

Fígados (< 8 semanas) – 30% de desc. fragmentados – US$50

Fígados (> 8 semanas) – 30% de desc. fragmentados – US$ 125

Baços (< 8 semanas) – US$ 75

Baços (> 8 semanas) – US$ 50

Pâncreas (< 8 semanas) – US$ 100

Pâncreas (> 8 semanas) – US$ 75

Timo (< 8 semanas) – US$ 100

Timo (> 8 semanas) – US$ 75

Intestinos e Mesentérios – US$ 50

Mesentério (< 8 semanas) – US$ 125

Mesentério (> 8 semanas) – US$ 100

Rim (< 8 semanas) com / sem adrenal – US$ 125

Rim (> 8 semanas) com / sem adrenal – US$ 100

Membros (pelo menos 2) – US$ 125

Cérebro (< 8 semanas) – 30% de desc. fragmentados – US$99

Cérebro (> 8 semanas) – 30% de desc. fragmentados – US$ 150

Hipófise (> 8 semanas) – US$ 300

Medula Óssea (< 8 semanas) – US$ 350

Medula Óssea (> 8 semanas) – US$ 250

Ouvidos (< 8 semanas) – US$ 75 Olhos

Ouvidos (> 8 semanas) – 40% de desc. para um olho – US$ 75

Olhos (< 8 semanas) – 40% de desc. para um olho – US$ 50

Pele (> 12 semanas) – US$ 100

Pulmões e Bloco Cardíaco – US$ 150

Cadáver Embriônico Intacto (< 8 semanas) – US$ 400

Cadáver Embriônico Intacto (> 8 semanas) – US$ 600

Crânio Intacto – US$ 125

Tronco Intacto com / sem membros – US$ 500

Gônadas – US$ 550

Sangue de Cordão Congelamento Instantâneo – US$ 125

Coluna Vertebral – US$ 150

Medula Espinhal – US$ 35

Preços Válidos até 31 de dezembro de 1999


Uma realidade mantida oculta ao público é que os bebês freqüentemente precisam ser manipulados na posição correta e lentamente retalhados vivos durante o processo de colheita, para garantir que as mercadorias valiosas não sejam danificadas. Um artigo de 1990 na revista Archives of Neorology descreve as técnicas de aborto que levam três a quatro vezes mais tempo que o normal para preservar tecido e obter as melhores amostras possíveis. Quanto mais prolongado o procedimento, maior o tempo em que o bebê é sujeitado à tortura.


VEJA A ENTREVISTA

Essa é uma transcrição parcial do testemunho de um caso em tribunal civil de julho de 1997 instaurado pelo colheteiro sob contrato da Universidade de Nebraska, o dr. Leroy Carhart, contestando a proibição de Nebraska de certas técnicas de aborto.

Carhart:
Meu curso normal seria desmembrar a extremidade e depois voltar a tentar tirar o feto pelo pé ou pelo crânio antes, qualquer que seja a extremidade que consiga pegar antes.

Advogado: Como o senhor procederia na desmembração daquela extremidade?


Carhart:
Simples tração e rotação, agarrando a porção que consiga segurar, que geralmente seria algum lugar subindo pelo eixo da parte exposta do feto, tracionando-o para baixo através do osso, usando o osso inteiro como a contra-tração e rotação para desmembrar o ombro ou o quadril ou o que quer que venha a ser. Às vezes, você pega uma perna e não consegue tirar para fora a outra.

Advogado: Nessa situação, quando o senhor traciona o braço e o remove, o feto ainda esta vivo?

Carhart: Sim.

Advogado: O senhor considera um braço, por exemplo, uma parte substancial do feto?

Carhart: No meu modo de ver, acho que, se perco um braço, isso seria uma perda substancial para mim. Acho que teria de interpretar dessa maneira.

Advogado:
E então o que acontece a seguir, depois que o senhor remove o braço? O senhor então tenta remover o restante do feto?

Carhart: Então, eu voltaria e tentaria trazer os pés ou o crânio para baixo ou, até, às vezes fazer descer e remover o outro braço e então fazer descer os pés.

Advogado:
Em que ponto o feto está… o feto morre durante esse processo?

Carhart: Realmente não sei. Sei que o feto está vivo durante o processo a maior parte do tempo, pois vejo o batimento cardíaco fetal no ultra-som.

Advogado: Em que ponto no processo ocorre a morte fetal, entre a remoção inicial… remoção dos pés ou pernas e o esmagamento do crânio, ou, me desculpe, a descompressão do crânio?

Carhart: Bem, o senhor sabe, novamente, é neste ponto que não tenho certeza de que é morte fetal. Quero dizer honestamente também me preocupo. Você pode remover o conteúdo craniano e o feto ainda terá um batimento cardíaco por vários segundos ou vários minutos, e então o feto está vivo? Teria que dizer provavelmente, embora não ache que tenha qualquer função cerebral e, portanto, é cérebro morto naquele ponto.

Advogado:
Portanto, a morte cerebral poderia ocorrer quando o senhor começa a aspirar para fora do crânio?

Carhart: Acho que a morte cerebral ocorre porque a aspiração para remover o conteúdo só dura dois ou três segundos e, portanto, em algum ponto nesse período de tempo, obviamente não quando você penetra no crânio, porque as pessoas recebem um tiro na cabeça e não morrem imediatamente por causa disso, se é que vão morrer, e, portanto, provavelmente não é suficiente para matar o feto, mas acho que a remoção do cérebro finalmente o fará.


Testemunhos

O horripilante segredo do desmembramento e colheita fetal foi revelado publicamente em 1999 quando o 20/20 televisou uma reportagem investigativa e a colunista Mona Charen, cujo programa vai ao ar nacionalmente, descreveu um dia típico em uma firma que faz tráfico de partes de corpo. Entrevistando uma técnica – às vezes chamada de técnica de aquisição de tecido fetal – Charen descreve como a jovem coletava fetos de abortos em estágio final de gravidez e depois os dissecava para obter as partes necessárias. De acordo com a técnica, quase todos os espécimens eram “perfeitos” e muito tinham pelo menos sete meses de idade.


Porém nada poderia ter preparado a técnica médica para a experiência pela qual ela estava prestes a passar num certo dia quando um par de fetos gêmeos de sete meses de idade foi levado a ela em um balde de metal. Olhando para baixo para os bebês róseos, ela deve ter recuado de horror ao ver que ambos estavam se movendo, ofegando para respirar. Ela deve ter ficado ainda mais horrorizada quando o médico apareceu repentinamente e, de acordo com Charen, disse: “Consegui para você uns bons espécimens – gêmeos” antes de verter uma garrafa de água no balde para afogar o que até então eram dois seres humanos vivos.


Enojada com o processo, a técnica disse que houve muitos desses nascimentos vivos. Os médicos simplesmente quebravam seus pescoços delgados ou matavam os fetos batendo neles com pinças de metal. Em alguns casos, revelou a técnica, começavam uma dissecação cortando para abrir o tórax, supondo que o bebê já estivesse morto, somente para descobrir que o coração ainda estava batendo. Ela acrescentou que a maneira como os abortos eram realizados tinha sido alterado, isto é, feito mais deliberadamente e lentamente, para garantir que tirasse o bebê antes de ele morrer. Quando o ritmo dos abortos aumentava, os bebês tirados vivos às vezes tinham suas partes removidas antes de estarem mortos.


O treinamento para o cargo de colheiteiro fetal e assombradamente simples. Um técnico explicou da seguinte forma: “Quando eu estava lá, o treinamento era no próprio trabalho, eles levando para os fundos um enorme prato – uma placenta, coágulo sangüíneo – e me mostrando como esquadrinhar por toda a coisa que estava lá dentro para encontrar membros, fígado, pâncreas, rins – o que retirar, quais eram os marcadores de identificação em toda aquela confusão”.


Lawrence Dean Alberty Jr.


Em 9 de março de 2000, em sessões do Congresso diante do Subcomitê de Saúde e Meio Ambiente, o técnico de aquisição Lawrence Dean Alberty Jr. Deixou os parlamentares aturdidos ao descrever um dia de rotina no Centro onde as partes do corpo eram colhidas como se fossem plantações:


“Ao assumir o trabalho como técnico de aquisição de tecido fetal, tive a impressão de que o que eu iria fazer tornaria a vida melhor para pacientes com câncer. Nunca fui levado a acreditar que o tecido seria outra coisa senão útil para aqueles que estavam em necessidade. O que me fez mudar de idéia foi assistir a abortos quase no fim do termo, ver seus olhos olhando para mim quando cortava seu crânio a fim de extrair o cérebro para pacientes com Parkinson e Alzheimer, cortar para abrir suas cavidades torácicas, somente para, no final, ver um coração batendo cada vez mais lentamente até parar, e durante todo o tempo colhendo sangue do seu coração, ou assistindo a fetos numa panela de metal cobertos de sangue, movendo-se e respirando, só para acabar me vendo num lugar sem médicos, sem saídas, pensando o tempo todo: ‘Meu Deus, o que eu fiz para ver isso?’, Noite após noite em meu sono, os fetos estavam lá. Os corações estavam batendo, os gritos de suas mães quando os bebês era puxados para fora de seus corpos. Esses sonhos se transformaram em pesadelos sobre o fim do mundo. Pesadelos apocalípticos me acordavam suando frio. Eu me senti enojado todos os dias, nunca querendo deixar o conforto do meu lar”.


Mais tarde durante a sessão, Alberty foi questionado por um dos parlamentares sobre o motivo pelo qual ele finalmente chamou o FBI. Sua resposta deixou muitos na Câmara sem fala. “O motivo pelo qual chamei o FBI foi que um dia vi dois fetos gêmeos de mais de 24 semanas de gestação nascidos vivos e trazidos para mim em uma panela. Quando a pessoa removeu o pano e me mostrou o que era, aquilo me perturbou tão intensamente que fiquei sem saber o que fazer. Nos meus olhos, ver dois fetos gêmeos, movendo-se, chutando e respirando numa panela realmente me transformou. Não sou médico. Nunca, jamais afirmei ser um médico e não poderia lhes dizer se esses gêmeos tinham qualquer problema genético. Tudo o que vi foi que estavam intocados, quero dizer, não havia marcas de grampos neles, não estavam sangrando, eram dois gêmeos se aninhando um com o outro na minha frente. Caminhei até a porta e saí”.


Brenda Pratt Shafer


Talvez o testemunho mais horripilante tenha vindo de Brenda Pratt Shafer, uma enfermeira registrada designada por sua agência a um Centro de colheita. Favorável ao direito de escolha naquela época, a enfermeira Shafer supôs que sua tarefa seria rotina e que um serviço de valor estava sendo realizado com o uso de tecido fetal descartado para o avanço da ciência médica. De acordo com o Ashville Tribune, que contou sua história, o que a enfermeira Shafer testemunhou provocou uma mudança nela para sempre.


“Fiquei de pé ao lado do médico e o assisti realizar o aborto de um nascimento parcial em uma mulher que estava grávida de seis meses. O batimento cardíaco do bebê era claramente visível na tela do ultra-som. O médico fez o parto do corpo e braços do bebê, tudo exceto sua cabecinha. O corpo do bebê se mexia. Os dedinhos estavam apertados. Estava chutando com os pés. O médico pegou um par de tesouras e as inseriu no dorso da cabeça do bebê e o braço do bebê sacudiu num recuo, uma reação de sobressalto, como um bebê faz quando acha que pode cair. Então o médico abriu as tesouras. Depois, introduziu o tubo de aspiração em alta potência dentro do buraco e aspirou para fora o cérebro do bebê. Então, o bebê estava inteiramente flácido. Nunca mais voltei à clínica. Mas o rosto daquele menininho ainda me assombra. Era o rosto angelical mais perfeito que já vi”.


Alguns temem que, no final, se é que já não está acontecendo, as mulheres optarão por ficar grávidas e fazer abortos seletivos simplesmente para ganhar dinheiro com o tecido fetal, satisfazendo nesse processo às demandas de pesquisadores que precisam de um suprimento contínuo de partes frescas do corpo para experimentos médicos. Há uma previsão de que o mercado, que tinha crescido a um ritmo anual de 14%, vale atualmente mais de um bilhão de dólares por ano, sem contar quaisquer que sejam os lucros que advirão das patentes relacionadas e produtos das empresas. Enquanto o número de programas de pesquisa nas universidades, nas empresas de biotecnologia e nas corporações farmacêuticas cresce a uma velocidade recorde (somente o NIH concede mais de 20 milhões de dólares por ano para pesquisa com tecido fetal), as oficinas de desmanche humano continuarão a florescer; e os bebês a apenas semanas do nascimento serão sacrificados para que os pesquisadores possam aprender, com tecidos e órgãos que eles colhem, como melhorar a vida das futuras gerações que tiverem sorte bastante para terem sobrevivido.

Papa Francisco e a Misericórdia

Misericordina’, a receita do Papa Francisco

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Após a oração mariana do Angelus, do dia 17 de novembro de 2013, o Papa Francisco saudou os peregrinos presentes provenientes de diversas partes da Itália e do mundo, mas em especial, a comunidade etíope que festeja São Miguel.

Após, recordou o “Dia das vítimas da estrada”, celebrado neste domingo, assegurando sua oração e “encorajando a prosseguir no empenho da prevenção”, ressaltando que “a prudência e o respeito às normas são a primeira forma de tutela de si mesmo e dos outros”.

Ao final do tradicional encontro dominical na Praça São Pedro, o Papa Francisco recomendou um “remédio espiritual” chamado “Misericordina” que seria distribuído por voluntários aos presentes, dizendo, em tom de brincadeira: “Alguém pode pensar: o Papa é um farmacêutico agora?”.

A bem da verdade, este ‘remédio espiritual’ nada mais é do que uma pequena caixa lembrando uma caixa de remédio, contendo no seu interior uma imagem de Jesus da Misericórdia, um terço com as 59 contas, acompanhado de uma ‘bula’ com ‘prescrições’ e posologia, como por exemplo, procurar um local silencioso e ajoelhar-se diante de uma imagem de Jesus da Misericórdia onde está escrito “Jesus, eu confio em ti”. No verso da ‘bula’, algumas passagens do Diário de Madre Faustina kowalska.

O Papa observou que com aquele terço poderia ser rezado o Terço da Misericórdia, “ajuda espiritual para a nossa alma, para nossa vida e para divulgar em todo lugar o amor, o perdão e a fraternidade”. E insistiu: “Não esqueçam de pegá-la, porque faz bem, eh? Faz bem ao coração, à alma e para toda a vida”.

A distribuição deste ‘remédio espiritual’ foi uma iniciativa do Elemosineiro Pontifício, Dom Konrad Krajawski, a partir de uma Idéia nascida na Polônia. Foram confecionados milhares de ‘kits’ em qautro línguas: italiano, espanol, ingês e polonês.

Carl Gauss, o matemático de Deus

“Pouca ciência afasta de Deus, mas muita ciência reconduz a Ele”, disseram pensadores do calibre de Bacon, Boyle e Pasteur.

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Um artigo do jornal italiano Il Foglio (17 de março) nos ajuda a conhecer a vida religiosa de Carl Friedrich Gauss, matemático de primeira grandeza que estudou e ensinou naquele vivo foco de pensamento científico que foi a Universidade de Göttingen, na Alemanha. O genial matemático, que, para muitos, é o maior da modernidade, entre os séculos XVIII e XIX, tinha uma clara convicção de que “existe neste mundo uma alegria da mente que encontra satisfação na ciência e uma alegria do coração que se expressa principalmente nos esforços do homem para iluminar as preocupações e os pesares um do outro. Mas se o plano do Ser Supremo é criar seres em planetas diversos e conceder-lhes desfrutar de 80 ou 90 anos de existência, esse plano seria bastante cruel. Se a alma vive 80 anos ou 80 milhões de anos e um certo dia tem que perecer, esta vida é então um puro adiamento do patíbulo. Não contaria nada. Somos levados, por isso, à conclusão de que, para além deste mundo material, existe outro, puramente espiritual …” .

Seu amigo, colega e biógrafo Wolfgang Sartorius von Waltershausen nos conta: “Esta convicção divina foi alimento e bebida para o espírito dele até aquela meia-noite silenciosa em que os seus olhos se fecharam”.

Sabemos que Gauss via na matemática uma ferramenta para ler o plano divino da criação, mas ele também sabia quais eram os limites do conhecimento humano. Sartorius relata que, em certa ocasião, ouviu-o dizer: “Para mim, dá na mesma se Saturno tem cinco ou sete luas. Existe alguma coisa mais elevada no mundo”. Outro biógrafo, Dunnigton, recorda mais uma frase de Gauss: “Há perguntas cujas respostas, para mim, têm um valor infinitamente maior do que a matemática; por exemplo, as perguntas relativas à ética, ou à nossa relação com Deus, o nosso destino e o nosso futuro. Mas a solução delas permanece inatingível, acima de nós, fora da área de competência da ciência”.

Em busca da resposta, todas as noites, Gauss lia o Evangelho, testemunhando que a fé e a ciência não apenas concordam, mas se apoiam mutuamente.

O perigo do “gênero” em educação

Plano Nacional de Educação deseja incluir a ideologia de gênero

A ideologia de “gênero” prega, em matéria sexual, a “liberdade” e a “igualdade”. A “liberdade”, porém, é entendida como o direito de praticar os atos mais abomináveis. E a “igualdade” é vista como a massificação do ser humano, de modo a nivelar todas as diferenças naturais que existem entre o homem e a mulher.

A origem da ideologia de gênero é marxista. Para Marx, o motor da história é a luta de classes. E a primeira luta ocorre no seio da família. Em seu livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado (1884), Engels escreveu:

Em um velho manuscrito não publicado, escrito por Marx e por mim em 1846, encontro as palavras: ‘A primeira divisão de trabalho é aquela entre homem e mulher para a propagação dos filhos’. E hoje posso acrescentar: A primeira oposição de classe que aparece na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre homem e mulher unidos em matrimônio monogâmico, e a primeira opressão de classe coincide com a do sexo feminino pelo sexo masculino[1].

Dentro da família, há uma segunda opressão – a dos filhos pelos pais – que Marx e Engels, no Manifesto Comunista (1848), pretendem abolir: “Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos esse crime”[2].

Fiel à sua raiz marxista, a ideologia de gênero pretende que, em educação, os pais não tenham nenhum controle sobre os filhos. Nas escolas, as crianças aprenderão que não há uma identidade masculina nem uma feminina, que homem e mulher não são complementares, que não há uma vocação própria para cada um dos sexos e, finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual.

Note-se que a doutrina marxista não se contenta com melhorias para a classe proletária. Ela considera injusta a simples existência de classes. Após a revolução proletária não haverá mais o “proletário” nem o “burguês”. A felicidade virá em uma sociedade sem classes – o comunismo – onde tudo será de todos.

De modo análogo, a feminista radical Shulamith Firestone (1945-2012), em seu livro A dialética do sexo (1970), não se contenta em acabar com os privilégios dos homens em relação às mulheres, mas com a própria distinção entre os sexos. O fato de haver “homens” e “mulheres” é, por si só, inadmissível.

Como a meta da revolução socialista foi não somente a eliminação do privilégio da classe econômica, mas a eliminação da própria classe econômica, assim a meta da revolução feminista deve ser não apenas a eliminação do privilégio masculino, mas a eliminação da própria distinção de sexo; as diferenças genitais entre seres humanos não importariam mais culturalmente[3].

Se os sexos estão destinados a desaparecer, deverão desaparecer também todas as proibições sexuais, como a do incesto e a da pedofilia. Diz Firestone:

O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em formas específicas[4].

Os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais […] Todos os relacionamentos estreitos incluiriam o físico[5].

Por motivos estratégicos, por enquanto os ideólogos de gênero não falam em defender o incesto e a pedofilia, que Firestone defende com tanta crueza. Concentram-se em exaltar o homossexualismo.

Ora, não é preciso uma inteligência extraordinária para perceber que os atos de homossexualismo são antinaturais. Nas diversas espécies, o sexo se caracteriza por três notas: a dualidade, a complementaridade e a fecundidade.

Dualidade: há animais assexuados, como a ameba, que não têm sexo. Os animais sexuados, porém, têm necessariamente dois sexos. Não há uma espécie em que esteja presente apenas o sexo masculino ou apenas o feminino.
Complementaridade: os dois sexos são complementares entre si. E isso não se refere apenas aos órgãos de acasalamento e às células germinativas (gametas) de cada sexo. A fisiologia e a psicologia masculinas encontram na fisiologia e psicologia femininas seu complemento natural e vice-versa.
Fecundidade: a união de dois indivíduos de sexo oposto é apta a produzir um novo indivíduo da mesma espécie.
Percebe-se que nada disso está presente na conjunção carnal entre dois homens ou entre duas mulheres. Falta a dualidade, a complementaridade e a fecundidade próprias do verdadeiro ato sexual. Os atos de homossexualismo são uma grosseiríssima caricatura da união conjugal, tal como foi querida por Deus e inscrita na natureza.

A ideologia de gênero pretende, porém, obrigar as crianças a aceitar com naturalidade aquilo que é antinatural. Tal ideologia distingue o sexo, que é um dado biológico, do gênero, que é uma mera construção social. Gêneros, segundo essa doutrina, são papéis atribuídos pela sociedade a cada sexo. Se as meninas brincam de boneca, não é porque tenham vocação natural à maternidade, mas por simples convenção social. Embora só as mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças e embora o choro do recém-nascido estimule a produção do leite materno, a ideologia de gênero insiste em dizer que a função de cuidar de bebês foi arbitrariamente atribuída às mulheres. E mais: se as mulheres só se casam com homens e os homens só se casam com mulheres, isso não se deve a uma lei da natureza, mas a uma imposição da sociedade (a “heteronormatividade”). O papel (gênero) de mãe e esposa que a sociedade impôs à mulher pode ser “desconstruído” quando ela decide, por exemplo, fazer um aborto ou “casar-se” com outra mulher.

Em 2010, o Ministério da Saúde publicou a cartilha Diversidades sexuais[6] com o objetivo único de inculcar nos adolescentes e jovens a ideologia de gênero. A eles é ensinado que o homossexualismo é não uma desorientação, mas uma “orientação sexual”. E mais: que tal “orientação” é natural e espontânea, e não depende da escolha da pessoa!

Hoje já se sabe que ser gay ou lésbica não é uma opção, porque não implica uma escolha. O (a) homossexual não opta por ser homossexual, assim como o (a) heterossexual não escolhe ser heterossexual, o mesmo acontecendo com os (as) bissexuais. É uma característica natural e espontânea[7].

Essa afirmação, apresentada como certeza (“hoje já se sabe…”) é duramente atacada pelo psicólogo holandês Gerard Aardweg, especialista em comportamento homossexual:

O infantilismo do complexo homossexual tem geralmente sua origem na adolescência, e em grau menor na primeira infância. […]. Não é, porém, durante a primeira infância que o destino do homossexual é selado, como muitas vezes defendem os homossexuais emancipistas, entre outros. Essa teoria ajuda a justificar uma doutrinação das crianças na educação sexual tal como: ‘Alguns de vocês são assim e devem viver de acordo com sua natureza’[8].

Ora, não há uma “natureza homossexual”, pois o homossexualismo é, em sua essência, um vício contra a natureza. Isso, porém, os ideólogos de gênero proíbem que se diga. Para eles, somente os preconceituosos se opõem às práticas homossexuais. Tal “preconceito”, que eles desejam que se torne um crime a ser punido[9], recebe o nome pejorativo de “homofobia”.

O Projeto de Lei 8035/2010, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020, trazia termos próprios da ideologia de gênero: “igualdade de gênero e de orientação sexual”, “preconceito e discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”. O Senado Federal, porém, em dezembro de 2013, aprovou um substitutivo (PLC 103/2012) que eliminou toda essa linguagem ideológica e ainda acrescentou como diretriz do Plano a “formação para o trabalho e a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade” (art. 2º, V). De volta à Câmara, o projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados, que pretendem retirar os “valores éticos e morais” e reintroduzir o “gênero” no PNE, a fim de dar uma base legal à ideologia que o governo já vem ensinando nas escolas.

Nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.

É a própria família brasileira que está em jogo.

Anápolis, 11 de março de 2014.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis

[1] Friedrich ENGELS. The origin of the family, private property and the State. New York: International Publishers, 1942, p. 58.

[2] Karl MARX; Friedrich ENGELS. Manifesto do Partido Comunista, São Paulo: Martin Claret, 2002, Parte II, p. 63.

[3] Shulamith FIRESTONE. The dialect of sex. New York: Bartam Books, 1972, p. 10