Relatório Kissinger, uma idéia eugênica que deve ser entendida e combatida

 Henry_Kissinger

O Relatório Kissinger, elaborado pelo ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, em 1974, visando atuar nos países do Terceiro Mundo com o objetivo de impedir o crescimento populacional, foi enviado para 107 embaixadas americanas, inclusive no Brasil.

Na verdade a estratégia para impedir o crescimento populacional inicia-se nos anos 50, quando o milionário John Rockefeller reúne 26 especialistas em demografia e cria o chamado “Population Council”, criado não para promover o desenvolvimento educacional e econômico do “terceiro mundo”, mas para combater o crescimento populacional desses países. Para o Conselho Populacional o “crescimento da população mundial é uma enorme ameaça para os interesses dos países ricos, especialmente os Estados Unidos.”

O Relatório Kissinger reflete perfeitamente o pensamento do “Population Council” e foi, sem dúvidas, a mais perversa e sórdida ação já escrita de violação dos direitos humanos. A alegação apresentada pelo senhor Kissinger é de que o aumento populacional eleva os índices de miséria e, conseqüentemente, baixa os índices sanitários, argumento esse que foi e é amplamente contestado pela Índia e a China. Os próprios Estados Unidos passaram em 1970 de 203.392.031 para 308.745.538 milhões de habitantes, conforme Censo 2010 e os índices de miséria apontados por Kissinger não é o que se vê por lá.

Em 1974, esse relatório previa que o Brasil no ano de 2000 teria uma população de 212 milhões de habitantes, se fosse mantida a taxa de crescimento da época. Diz o relatório: …”Nos casos extremos, em que o crescimento populacional leve à fome endêmica, agitações e populações famintas e desordem social, essas condições não são muito favoráveis à sistemática exploração de depósitos minerais nem aos investimentos de longo prazo, que são necessários para o aproveitamento desses depósitos…” Podemos perceber nessas palavras o real propósito do controle populacional, que é, na verdade, apossar-se da soberania e das riquezas dos países dominados.

É bem evidente que o ao menos o objetivo de impedir esse crescimento foi amplamente atingido em nosso país, já que o atual censo (2010) aponta nossa população em 190.732.694 habitantes.

Conforme o Relatório Kissinger, a assistência para o controle populacional deve ser empregada, principalmente nos países em desenvolvimento; países estes, de maior e mais rápido crescimento, onde os EUA têm interesses políticos e estratégicos especiais. Esses países são a Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia, Colômbia e o Brasil.” (Páginas 14/130, parágrafo 30).

O senhor Kissinger enfatiza ainda que a maior ferramenta para diminuição da população deve ser o ABORTO. Segundo ele, nenhum país conseguirá diminuir drasticamente sua população sem recorrer ao aborto.

Isto explica o empenho de numerosas organizações que trabalham em prol do aborto no Brasil, como a Fundação Ford, a FioCruz, a CFemea, a UNICEF, o IPPF, a Fundação Rockfeller e a Buffet, com altos investimentos realizados e recebidos em nosso país para programas de incentivo ao “controle de natalidade” e a promoção da falácia do abortamento legal. Segundo pronunciamento feito em 2005 pelo Dr. Humberto Leal Vieira, presidente do Pró-Vida Família do Brasil e membro da Pontifícia Academia para a Vida e Consultor para a Família junto ao Vaticano, cerca de 1 bilhão de dólares já havia entrado no Brasil em favor do aborto até aquele ano.

Na realidade, sabe-se que o objetivo dos Estados Unidos é geopolítico. Com a quase estagnação de sua população diante do crescimento das populações do 3º mundo, em médio prazo as perspectivas econômicas não serão positivas. Isto porque as nações jovens e as super-populosas têm mão-de-obra mais abundante e portanto, de menor custo, gerando aumento de mercado consumidor e, conseqüentemente, um crescimento econômico que superará a liderança comercial americana e, em decorrência, a liderança política. Isso já é notório com o crescimento econômico da Índia, China e Brasil.

Os organismos multilaterais de crédito, especialmente a Agência Internacional para o Desenvolvimento (USAID), o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) condicionam toda ajuda econômica externa ao cumprimento de metas demográficas pautadas em cada empréstimo. E a ONU exerce coação em nível de governo para as políticas de controle da natalidade através de vários de seus órgãos como a OMS, a UNESCO, a FAO, a UNICEF e outros. Supervisionam os programas financeiros destinados à saúde reprodutiva, (planejamento familiar nos hospitais públicos), e a educação em matérias de saúde e sexo.

O mesmo faz sobre a atividade econômica, impondo o modelo monetarista que só serve aos países já estruturados, quando o modelo para as nações em desenvolvimento deve ser estruturalista, que aproveita judiciosamente a mão-de-obra e os recursos naturais, que são abundantes nesses países e superabundantes no Brasil, e promovem o mito da globalização que visa à abertura das fronteiras comerciais e industriais para gerar competitividade, mas não fazem o mesmo em suas próprias fronteiras.

E indiscutível que nossa luta contra a descriminalização e legalização do aborto, embora solidificadas com o evangelho de Jesus, para ser eficaz, tem que ser pautada também nas bases do ordenamento jurídico e científico que o caso requer. A luta pró-aborto está dentro dos tribunais internacionais, na ONU, nas academias e até mesmo dentro das Igrejas. Não se apaga o fogo apenas com água. Para cada tipo de incêndio (sólido, elétrico, eletrônico, químico) usa-se um composto combatível adequado. Cabe a cada um de nós CRISTÃOS a busca do conhecimento técnico, do composto adequado para cada ação do BEM, em cada esfera de atuação, porque não se joga pérolas aos porcos, já disse Jesus. Aos porcos damos farelo e água, e eles ficarão satisfeitos. Portanto, se as ações do mal forem embasadas no ordenamento jurídico, nossa resposta tem que ser JURÍDICA; se o embasamento for científico, nossa resposta deve ser CIENTÍFICA; e se formos atropelados por uma infeliz argumentação religiosa, nossa base de resposta será o EVANGELHO DE JESUS, Jesus que é a água da vida, o amigo que não abandona um amigo no meio do caminho.

*IRAPONAN CHAVES DE ARRUDA é Gestor de Segurança Pública pela UNISUL-SC e Pós-Graduando em Psicologia e Direitos Humanos pela FAFIRE-PE / Coordenador do Comitê Pernambucano da Cidadania Pela Vida- Brasil Sem Aborto.

Fonte: Comunidade Shalom

Quaresma

Quaresma é tempo de graça e bênçãos em nossa vida. Tempo de Oração, Jejum e Penitência.

Oração é o único caminho seguro que pode nos levar a intimidade com Deus. A oração é aquele momento de conversa, onde Deus abre o Seu Coração para acolher as nossas preces e ao mesmo tempo nos lançamos sem medo nos braços do Pai. A oração nada mais é do que o encontro de dois corações apaixonados, que se acolhem e se doam mutuamente. É o nada que somos nós diante do Tudo que é Deus. É o momento que como João, inclinamos nossa cabeça e encostamo-nos ao peito de Jesus e escutamos as batidas do Seu Coração, e desejamos que o nosso coração bata no mesmo ritmo que o seu: amor incondicional ao Pai e amor por todos os homens. É a oração que nos faz descobrir a nossa vocação de cristão, acolhê-la e vivê-la. É neste encontro diário de amor que vou aderindo a vontade de Deus para minha vida. É na oração que encontro as forças para o jejum e a penitência.

O jejum e a penitência devem ser frutos da minha vida de oração, pois é nela que vou descobrir tudo o que me afasta da vontade de Deus, e tomando consciência e ao mesmo tempo o desejo de mudar, vou fazer jejuns e penitências, para me libertar de todas as escravidões que me impedem de trilhar o caminho que Deus reservou para mim: a santidade.

Devemos neste inicio de Quaresma realizar uma reflexão sobre nossa vida, especialmente aqueles que foram chamados a uma vida consagrada, seja religioso(a) ou leigo, e pedir ao Espírito Santo que nos revele o que devemos jejum e nos penitenciar. Quais as áreas ou situações em minha vida que estão me afastando da vontade de Deus, e com coragem, renunciar a todas elas, não esquecendo que devemos pedir a graça de Deus, pois nossa luta é espiritual, contra as vontades da carne que se opõe a vontade do espírito.

Que Nossa Senhora, Mãe da Divina Misericórdia, interceda por todos nós, e nos ensine a caminharmos na humildade e obediência, acreditando e acolhendo os planos de Deus para nós.

 

Janet Alves


Co-fundadora e Formadora Geral da Comunidade Católica Reviver pela Misericórdia 

Guia de votação para os católicos

Este Guia oferece declarações claras e concisas acerca de cinco assuntos morais inegociáveis.

Por Redacao

BRASíLIA, 05 de Março de 2014 (Zenit.org) – Este Guia oferece declarações claras e concisas acerca de cinco assuntos morais inegociáveis. Ao terminar de lê-lo, não restará dúvida ou confusão a respeito do ensino da Igreja, sobre o que ela exige de seus filhos.

Nenhuma parte deste Guia deverá ser interpretada como apoio para algum candidato ou partido político.

Como este guia do eleitor pode ajudá-lo?

Este Guia do Eleitor o ajudará a votar de modo consciente, fundamentado no ensino moral católico. Este Guia o auxiliará a eliminar aqueles candidatos que apóiam políticas irreconciliáveis com as normas de moralidade sustentadas por todo cristão.

Face à maioria dos temas apresentados pelos candidatos e legisladores, os católicos podem favorecer um ou outro, sem ter que agir contra a sua fé. Com efeito, a maioria dos assuntos não necessita de uma “postura católica”.

Porém, alguns assuntos são tão importantes, tão fundamentais, que apenas uma única ação pode estar de acordo com o ensino do evangelho cristão. Ninguém que defenda uma postura incorreta nesses assuntos pode dizer que age segundo as normas morais da Igreja.

Este Guia do Eleitor identifica os cinco assuntos “inegociáveis” e o ajuda a chega numa lista de candidatos aceitáveis, que postulam um cargo político, seja a nível nacional, estatal ou municipal.

Os candidatos que respaldarem qualquer dos cinco assuntos inegociáveis, devem ser considerados desqualificados para o desempenho de cargo público e, portanto, não devem receber o seu voto. Assim, você deverá fazer a sua escolha entre os candidatos restantes.

Seu papel como eleitor católico

Os católicos têm a obrigação moral de promover o bem comum ao exercer o seu privilégio de voto (cf. CIC, §2240). As autoridades civis não são as únicas responsáveis pelo país. “O serviço do bem comum exige dos cidadãos que cumpram com a sua responsabilidade na vida da comunidade pública” (CIC, §2239). Isto significa que os cidadãos devem participar do processo político na urna de votação.

Porém, a votação não pode ser arbitrária. “A consciência cristã bem formada não permite a alguém favorecer com o próprio voto a concretização de um programa político ou a aprovação de uma lei particular que contenham propostas alternativas ou contrárias aos conteúdos fundamentais da fé e da moral” (CVP nº 4).

Algumas questões sempre estarão erradas e ninguém poderá votar a favor delas direta ou indiretamente. Os cidadãos votam a favor desses males quando votam nos candidatos que se propõem a promovê-los. Portanto, os católicos não devem votar a favor de alguém que promove programas ou leis intrinsecamente más.

Os cinco assuntos inegociáveis

Estes cinco assuntos são chamados inegociáveis porque contêm atos que sempre são moralmente maus e nunca podem ser promovidos pela lei. É pecado grave defender ou promover qualquer destes atos e nenhum candidato que verdadeiramente deseja fomentar o bem comum pode apoiar estes cinco assuntos inegociáveis:

1. O Aborto

Sobre uma lei que permite o aborto, a Igreja ensina que “nunca é lícito submeter-se a ela, nem participar em uma campanha de opinião a favor de uma lei semelhante, nem dar-lhe o sufrágio do próprio voto” (EV nº 73). O aborto é o assassinato intencional de um ser humano inocente e, portanto, é uma espécie de homicídio.

A criança sempre é parte inocente e nenhuma lei pode permitir que lhe seja tirada a vida. Mesmo quando uma criança é concebida em razão de estupro ou incesto, a criança não tem culpa e não deve sofrer a morte pelo pecado dos outros.

2. A Eutanásia

Às vezes disfarçada sob a denominação de “morte misericordiosa”, a eutanásia é uma forma de homicídio. Ninguém tem o direito de tirar sua própria vida (suicídio) e ninguém tem o direito de tirar a vida de uma pessoa inocente.

Com a eutanásia, os doentes e os idosos são assassinados sob um sentido de compaixão mal fundamentado, pois a verdadeira compaixão não pode incluir o cometimento de atos intrinsecamente maus contra outra pessoa (cf. EV nº 73).

3. As Pesquisas com Células Estaminais Fetais

Os embriões humanos são seres humanos. “O respeito pela dignidade do ser humano exclui toda manipulação experimental ou exploração do embrião humano” (CDF nº 4b).
Os recentes avanços científicos demonstram que qualquer cura que possa resultar dos experimentos com células estaminais fetais pode também ser desenvolvida a partir do uso de células estaminais adultas. As células estaminais adultas podem ser obtidas sem causar mal aos adultos das quais provêem. Portanto, já não existe um argumento médico favorável ao uso das células estaminais fetais.

4. A Clonagem Humana

“As tentativas… para se obter um ser humano sem conexão alguma com a sexualidade, mediante ‘fissão gemelar’, clonagem, partenogênesis, devem ser consideradas contrárias à moral, porque estão em contraste com a dignidade tanto da procriação humana como da união conjugal” (RVH 1,6).

A clonagem humana também acaba sendo uma forma de homicídio porque destrói o clone “rejeitado” ou “fracassado”; no entanto, cada clone é um ser humano.

5. O “Matrimônio” Homossexual

O verdadeiro matrimônio é a união entre um homem e uma mulher. O reconhecimento legal de qualquer outra forma de “matrimônio” menospreza o verdadeiro matrimônio e o reconhecimento legal das uniões homossexuais na realidade causa dano aos homossexuais, pois os anima a continuar vivendo sob um acordo objetivamente imoral.

“No caso de uma Assembléia Legislativa propor pela primeira vez um projeto de lei a favor da legalização das uniões homossexuais, o parlamentar católico tem o dever moral de expressar clara e publicamente seu desacordo e votar contra o projeto de lei. Conceder o sufrágio do próprio voto a um texto legislativo tão nocivo ao bem comum da sociedade é um ato gravemente imoral” (UPH nº 10).

Com quais cargos políticos devo me preocupar?

As leis são aprovadas pelo Legislativo, o Executivo as faz cumprir e o Judiciário as interpreta. Isto quer dizer que você deve se preocupar com qualquer candidato ao Legislativo, ou qualquer um que se apresente como candidato ao Poder Executivo e, [nos países onde for cabível] os que se candidatam à magistratura. E isto não apenas em nível nacional, mas também estadual e municipal.

É certo que, quando o cargo é inferior, há menor probabilidade do candidato apoiar certas causas. Por exemplo, é possível que a Câmara Municipal jamais discuta o tema da clonagem humana. Porém, é muitíssimo importante avaliar cada candidato antes das eleições, sem importar o cargo que está disputando.

Poucas pessoas alcançam um alto posto sem ter ocupado um cargo menor. Algumas poucas pessoas se convertem em deputados, em senadores ou presidentes sem ter sido antes eleitas para um cargo menor. Porém, a maioria dos deputados, senadores e presidentes começaram sua carreira política em nível local. O mesmo ocorre com os deputados estaduais; muitos deles começaram nas Câmaras Municipais e associações de bairro, galgando aos poucos a carreira política.

Os candidatos que futuramente postularão cargos superiores procederão principalmente dos atuais candidatos a cargos menores. Por isso, é prudente empregar os mesmos princípios para os candidatos municipais como para os estaduais e federais.

Se os candidatos que estão equivocados nos cinco assuntos inegociáveis fracassarem na eleição para os cargos menores, talvez não postularão cargos superiores. Isto facilitaria a eleição dos melhores candidatos para os postos de maior influência em nível estadual e nacional.

Como determinar a postura de um candidato

1. Isto poderá se conseguir com maior facilidade quanto mais importante for o cargo. Por exemplo: apresentar estes assuntos [inegociáveis] aos deputados e senadores e determinar sua postura. O mesmo podemos fazer em nível estadual. Em ambos os casos, conhecer a postura de um candidato pode ser fácil ao ler artigos em jornais e revistas, buscar suas opiniões na Internet ou avaliar suas propostas impressas e distribuídas durante o período eleitoral.

2. Um pouco mais difícil é conhecer as opiniões dos candidatos aos cargos municipais, porque poucos deles tiveram a oportunidade de considerar a legislação sobre temas como o aborto, a clonagem e a santidade do matrimônio. Porém, estes candidatos, por serem locais, freqüentemente podem ser contatados diretamente ou mantêm comitês eleitorais onde poderão explicar sua postura perante estes temas.

3. Se não for possível determinar a postura do candidato por outros meios, não hesite em escrever-lhe diretamente e perguntar-lhe qual a sua posição sobre cada um dos assuntos inegociáveis.

Como não se deve votar

1. Não confie seu voto apenas à sua filiação partidária, em seus anteriores hábitos de votação ou na tradição familiar de voto. Há alguns anos, estas eram formas confiáveis para determinar em quem se poderia votar, mas hoje não são mais confiáveis. Deve-se olhar cada candidato como um indivíduo. Isto significa que você pode votar em candidatos de partidos distintos.

2. Não vote pela aparência ou personalidade do candidato ou por sua astúcia perante os meios de comunicação. Alguns desses candidatos atraentes, agradáveis e que dizem o que convém apóiam males intrínsecos quando deveriam se opor a eles, enquanto que outros candidatos, que parecem simples, cansados ou incomodados pelas câmaras defendem leis que estão de acordo com os princípios cristãos.

3. Não vote em candidatos apenas porque se declaram católicos. Infelizmente, muitos dos candidatos que se dizem católicos rejeitam os ensinamentos básicos da moral católica. Eles apenas são “católicos” porque querem o voto dos católicos.

4. Não selecione os candidatos baseando-se apenas no pensamento: “O que vou ganhar?”. Tome sua decisão optando pelos candidatos que pareçam mais dispostos a promover o bem comum, ainda que você não se beneficie direta ou imediatamente do ordenamento legal que propõem.

5. Não premie com seu voto os candidatos que estejam corretos em assuntos menos importantes, mas que estão equivocados em assuntos morais fundamentais. Pode ser que um candidato adquira uma certa consideração por ter votado exatamente como você deseja, embora já tenha votado a favor – digamos – da eutanásia. Tal candidato jamais deve receber o seu voto. Os candidatos devem saber que estar equivocado em um dos cinco assuntos inegociáveis é suficiente para excluí-los da sua consideração.

Como votar

1. Para cada cargo, determine primeiro a posição que cada candidato possui em cada um dos cinco assuntos inegociáveis.

2. Elimine da sua relação os candidatos que estiverem equivocados em qualquer um dos assuntos inegociáveis. Não importa que tenham razão em outros assuntos; devem ser desprezados se estiverem equivocados em um só dos não negociáveis.

3. Escolha entre os candidatos restantes, baseando-se no seu juízo sobre as posições de cada candidato em outros assuntos de menor importância.

Quando não há um candidato “aceitável”

Em alguns debates públicos, cada candidato assume uma postura equivocada em um ou mais assuntos inegociáveis. Nesse caso, você pode votar no candidato que assuma menos posturas incorretas; ou que pareça ser mais incapaz para fazer avançar a legislação imoral; ou pode, ainda, não votar em ninguém.

O papel da sua consciência

A consciência é como um alarme: o adverte quando está a ponto de cometer algum erro. Ela apenas não determina o que é bom ou mau. Para que a sua consciência funcione corretamente, deve estar bem informada. Ou seja, você deve se informar sobre o que é bom e o que é mau. Só assim sua consciência será um guia confiável.

Infelizmente, muitos católicos hoje em dia não formaram suas consciências adequadamente sobre os assuntos fundamentais da moralidade. O resultado é que suas consciências não disparam nos momentos apropriados, inclusive no dia das eleições.

Uma consciência bem formada jamais contradiz o ensino moral católico. Por essa razão, se você tem dúvidas sobre o caminho que deve trilhar a sua consciência no momento de votar, ponha sua confiança no firme ensino moral da Igreja (o Catecismo da Igreja Católica é uma excelente fonte de ensino moral autêntico).

Quando acabar de ler este Guia do Eleitor

Por favor, não pare com a simples leitura deste Guia. Leia-o, aprenda com ele e prepare a sua seleção de candidatos baseado nele. Em seguida, forneça este Guia do Eleitor a um amigo e peça-lhe que o leia e o repasse a outros. Quanto mais pessoas votarem de acordo com os princípios morais básicos, melhor será o nosso país.

Abreviações:

CIC – Catecismo da Igreja Católica
CVP – Congregação para a Doutrina da Fé: Nota doutrinal sobre algumas questões relativas ao compromisso e a conduta dos católicos na vida política.
CDF – Pontifício Conselho para a Família: Carta dos Direitos da Família.
EV – João Paulo II: Carta Encíclica Evangelium Vitae (O Evangelho da Vida)
RVH – Congregação para a Doutrina da Fé: Instrução acerca do respeito da vida humana nascente e dignidade da procriação.
UPH – Congregação para a Doutrina da Fé: Considerações acerca dos projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais

[Fonte: Apostolado Veritatis Splendor: Guia do eleitor católico. Disponível em http://www.veritatis.com.br/doutrina/doutrina-social/926-guia-do-eleitor-catolico, desde 07 Outubro 2010; tradução:Carlos Martins Nabeto]

Qual é a diversidade que querem ensinar na escola?

Denunciada na Itália a distribuição de livretos que definem os romances heterossexuais como violência e a religiosidade como um valor negativo

Por Anna Fusina

ROMA, 25 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) – Na sessão parlamentar de 19 de fevereiro, os deputados italianos Gianluigi Gigli e Mario Sberna protestaram contra a publicação de três livretos didáticos intitulados “Educar para adiversidade na escola”. O material foi editado pelo Instituto Bech e pelo Departamento para a Igualdade de Oportunidades, que depende da presidência do Conselho de Ministros da Itália.

Os dois parlamentares enfatizam que o conteúdo dos livretos, publicados com o selo da “Presidência do Conselho de Ministros – Departamento para a Igualdade de Oportunidades”, propõe explicitamente “tornar as escolas mais abertas e receptivas, escolas de igualdade de oportunidades, que permitam e promovam o desenvolvimento saudável de todas as crianças independentemente da sua orientação sexual, além de fornecer aos professores as ferramentas para aprofundar as várias questões relacionadas com a homossexualidade, a fim eles próprios se tornarem educadores contra a homofobia”.

Gigli e Sberna denunciam que, para os autores dos três livretos, “a igualdade de oportunidades consiste em ensinar a todos os alunos, do ensino fundamental ao ensino médio, que a família pai-mãe-filhos é apenas um ‘estereótipo da publicidade’; que os dois gêneros, masculino e feminino, são apenas uma abstração; que ler romances em que os protagonistas são heterossexuais é uma violência; que a religiosidade é um valor negativo. Os autores do material chegam ao ridículo de censurar as histórias infantis tradicionais porque elas apresentam, ‘de maneira limitante’, apenas dois sexos em vez de seis gêneros”. Gigli e Sberna observam ainda que os livretos propõem problemas de matemática que se baseiam em novos modelos de famílias homossexuais.

Na opinião dos dois parlamentares, os três livretos denunciados se alinham com iniciativas anteriores de “reeducação”, propostas pelo mesmo departamento, voltadas a profissionais da informação, funcionários de escolas e alunos de todos os níveis, ignorando, deliberadamente, a liberdade e as escolhas educativas das famílias dos estudantes.

Gigli e Sberna destacam que, “em face dos protestos e pedidos de explicações, o Ministério da Educação afirmou não saber nada sobre esta iniciativa nem ter aprovado de forma alguma a produção desse material didático”. Além disso, “o subsecretário do Ministério da Educação, Gabriele Toccafondi, declarou, em 15 de fevereiro, que é muito grave o fato de os livretos terem sido elaborados e distribuídos nas escolas sem a aprovação do Departamento para a Igualdade de Oportunidades e sem que o Ministério da Educação soubesse de nada”.

Toccafondi acrescentou que o responsável pelo material, que agiu autonomamente ao produzi-lo e distribuí-lo em nome do Departamento para a Igualdade de Oportunidades, parece querer impor uma visão cultural unilateral, espalhando preocupação e confusão em todo o sistema de ensino, e que uma questão tão sensível requer atenção especial ao conteúdo e à linguagem utilizada, especialmente ao ser apresentada a crianças e adolescentes de todas as idades.

Em face desta situação, Gianluigi Gigli e Mario Sberna solicitaram que o presidente do Conselho de Ministros da Itália explique:

– como responderá ao alarme educacional gerado em muitas famílias pela iniciativa desautorizada de um departamento dependente da presidência do Conselho de Ministros;

– como garantirá que o mesmo departamento se limite às suas atribuições institucionais e não se arrogue a tarefa de “reeducar” os italianos, especialmente os estudantes, no “politicamente correto” e no “pensamento único das associações LGBT”;

– se irá substituir urgentemente o diretor do departamento responsável pelo abuso de função e pela tentativa de substituir a autoridade política em uma iniciativa que envolve aspectos extremamente importantes da vida social e âmbitos muito sensíveis do processo educativo das novas gerações;

– quem autorizou o uso de fundos europeus para financiar a iniciativa indevida do referido diretor e, caso este tenha agido sem autorização, se irá ressarcir a despesa que provocou injustificadamente;

– se o contrato com o Instituto Bech será rescindido imediatamente por utilizar a sua relação com a administração pública para fins obviamente ideológicos.

Fonte: vitanascente.blogspot.it

A ideologia LGBT quer se tornar ditadura

Ditado em um documento do Departamento Contra a Discriminação Racial do Ministério da Igualdade de Oportunidades na Itália, as condições para limitar a liberdade de imprensa e de expressão dos jornalistas

Por Redacao

ROMA, 27 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) – A intenção ideológica das associações LGBT está se tornando mais e mais invasiva, a ponto de querer prejudicar a liberdade de imprensa e de expressão, obrigando os jornalistas a mudar o significado das definições, dos discurso e dos argumentos.

Conforme relatado pelo site da La Manif pour Tous Itália, UNAR, o Departamento Nacional Contra as discriminações raciais do Ministério da Igualdade de Oportunidades publicou em dezembro do ano passado um documento dirigido aos jornalistas intitulado: “Diretrizes para uma informação respeitosa das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais”.

De acordo com este documento:

I: O sexo é uma característica anatômica, mas cada um escolhe ser homem ou mulher “independentemente do sexo anatômico de nascimento”.

II: Diante dos “Coming out” (sair do armário, ndt) , ou seja, das pessoas que revelam suas próprias preferências sexuais, é preciso ressaltar os aspectos positivos como a coragem de quem se faz visível.

III: Considerar o termo “lésbica” um elogio.

IV: Sempre com relação ao “feminino”, se um transexual se sente mulher o jornalista tem que transcrever ‘a trans’ e não ‘o trans’.

V: Em vez de falar de prostitutas ou prostitutos use-se melhor a expressão ‘profissionais do sexo trans’.

VI: Educar os leitores a um parecer benevolente sobre o ‘casamento homossexual’ ou sobre “outra instituição ad hoc para o reconhecimento dos direitos LGBT”. A ideia básica é inculcar que “o casamento não existe in natura, enquanto que a homossexualidade existe in natura”. E ainda “os três conceitos: tradição, natureza, procriação’ são indício de homofobia”

VII: E ‘ proibido falar de “casamento tradicional”, e, em contraste de “matrimônio gay”, traduzindo como “matrimônio entre pessoas do mesmo sexo”.

VIII: Sobre o tema da adoção é proibido argumentar que a criança “precisa de uma figura masculina e de uma feminina como condição fundamental para a integridade do equilíbrio psicológico”. É proibido falar de “barriga de aluguel”, expressão “pejorativa”, que deve ser substituída pela mais elegante “gestação de apoio”.

IX: Quando nas transmissões são tratadas estas questões, os que conduzem, não são obrigados ao contraditório porque “Não existe uma espécie de consenso pré-determinado, objetivo, além do qual se torna imprescindível o contraditório”.

X: Os fotógrafos em suas reportagens aos “Gay Pride” (orgulho gay) são convidados a evitar imagens de pessoas “reluzentes e nuas”.

Também sobre o tema do “dever de crônica” que obriga a publicar todas as declarações, mesmo aquelas “de políticos e de representantes das instituições” não totalmente de acordo, que os discursos contrários à ideologia do gênero sejam colocados entre aspas, sublinhados como errados, contrapostos àqueles de representantes das organizações LGBT, que serão prontamente entrevistados. Se recomenta também uma “especial atenção no título”.

A Bélgica legalizou hoje a eutanásia para crianças

O país já legalizou a eutanásia de adultos, e aprovou a eutanásia de crianças nesta quinta-feira

eutanásia crianças

A Bélgica, um dos poucos países que legalizou a eutanásia, legalizou, hoje, a medida sem precedentes de abolir as restrições de idade nesta matéria, permitindo que qualquer pessoa solicite a morte assistida – o que estenderia este direito às crianças.

Parece que o projeto de lei tem um amplo apoio no país. Mas também provocou uma intensa oposição dos seus detratores, entre eles uma lista de pediatras e pessoas de todos os setores que organizaram protestos nas ruas, diante do temor de ver crianças vulneráveis persuadidas a inclinar-se pela irreversível opção.

Os que defendem a medida, como o pediatra Gerland van Berlaer, acreditam que a eutanásia é um ato de compaixão que precisa ser adotado. Segundo o médico, a lei será suficientemente específica, a ponto de ser aplicada somente às crianças e adolescentes em estados avançados de câncer ou que sofrem uma dor insuportável.

Nós não entendemos como um médico pode se pronunciar a favor da eutanásia porque um paciente sofre de dor insuportável. Primeiramente a medicina, hoje, dispõe de inúmeros meios de manter o paciente sem dor, medicações de grande poder sedativo, graças a Deus. Desta forma, se fossemos levar em consideração apenas este argumento, a aprovação da eutanásia infantil não teria acontecido.

Foram apresentados outros argumentos para esta aprovação:

“Estamos falando de crianças que realmente chegaram ao final da sua vida. Não é questão de ter anos ou meses de vida: sua vida acabará de qualquer maneira”, disse Gerland, diretor de uma clínica na unidade pediátrica de terapia intensiva do Hospital Universitário de Bruxelas.

“O que elas nos pedem é: não me deixem partir de maneira terrível, horrorosa; deixem-me ir como um ser humano e enquanto ainda tenho minha dignidade”, acrescentou.

São crianças, pessoas, que foram acometidas por doenças que irão levá-las mais preconcebendo desta vida, e que merecem ter todo conforto, amor, cuidados paliativos, para que possam viver seus últimos dias sabendo que são queridas e amadas, e que não são um peso porque estão doentes ou seus familiares por não saberem lidar com a dor, querem ser “caridosos”, e antecipar o término de suas vidas.

Nossas crianças não estão interessadas em seu aspecto exterior, se seus cabelos caíram ou se estão magras, isto é um pensamento hedonista, mas a única linguagem que entendem é a do amor. Aqueles que defendem a eutanásia como uma forma de manter a dignidade e continuar sendo um ser humano, é no mínimo um pensamento narcisista, hedonista, onde minha dignidade e humanidade dependem da minha aparência e do que eu posso dá a sociedade, podemos até complementar: não causar dor nem sofrimento a ninguém.

O homem é pessoa enquanto tiver um sopro de vida, e sua dignidade independe de suas condições de saúde, classe social, idade, sexo… a nossa dignidade esta em sermos filhos de Deus. Nos sentimos gente, com dignidade, quando nos sentimos amados por nossos familiares e defendidos por eles.

Infelizmente vivemos em uma sociedade da beleza, do prazer e da alegria. Isto não quer dizer que ser belo e alegre não seja bom, mas as pessoas não querem mais sentir nenhum tipo de sofrimento, não querem perder tempo nos seus relacionamentos, querem tudo descartável, não querem mais cuidar dos seus entes queridos, sejam crianças ou idosos, em seus leitos de morte.

Lendo esta reportagem lembrei de minha bisavó, Maria, que morreu com mais de 90 anos, em casa, deitada em uma rede, rezando o terço com minha tia. Ela não tomava mais banho sozinha, tinha limitações, mas me lembro da alegria de minha avó em cuidar de sua mãe. Onde está escondido o amor aos mais próximos, o desejo de dá minha vida e tempo a meu ente querido que esta para partir. Trocar suas roupas, lavá-las, beija-lo, dizer que o ama, que sua vida, mesmo em cima de uma cama é um dom para toda a família. As vezes queremos ajudar, materialmente, pessoas que estão bem longe de nós, as quais não precisamos nos doar, apenas doar dinheiro, e rejeitamos os que estão tão próximos e que querem apenas serem amados e não assassinados.

Diante de uma medida desta, nós lamentamos profundamente esta decisão do governo Belga, que é egoísta, e que levará ao assassinato de tantas crianças e jovens, impedindo muitas vezes da família de unir-se para doarem suas vidas, neste momento, aquele ente querido.

Janet Alves

Obras de Misericórdia

Na devoção à Divina Misericórdia a prática das Obras de Misericórdia quer corporais quer espirituais são muito importantes.

 

Sem a confiança na Misericórdia e sem a prática das obras de Misericórdia pedidas por Jesus não existe uma verdadeira devoção à Misericórdia. “Se por teu intermédio peço aos homens o culto à Minha Misericórdia, por tua vez deves ser a primeira a distinguir-te pela confiança na Minha Misericórdia. Estou exigindo de ti atos de misericórdia, que devem decorrer do amor para comigo…”.Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. “(D. 742)

As obras de misericórdia, segundo Catecismo de São Pio X

Obra de misericórdia é aquela com que se socorre o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais.

As obras de misericórdia são quatorze: sete corporais e sete espirituais, conforme são corporais ou espirituais as necessidades que se socorrem.

As obras de misericórdia corporais são:

1ª Dar de comer a quem tem fome;

2ª Dar de beber a quem tem sede;

3ª Vestir os nus;

4ª Dar pousada aos peregrinos;

5ª Assistir aos enfermos;

6ª Visitar os presos;

7ª Enterrar os mortos.

As obras de misericórdia espirituais são:

1ª Dar bom conselho;

2ª Ensinar os ignorantes;

3ª Corrigir os que erram;

4ª Consolar os aflitos;

5ª Perdoar as injúrias;

6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;

7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.

(Catecismo de S. Pio X. Capítulo IV. “Das obras de misericórdia”)

Cada um dentro de suas possibilidades e dons, pode em diversos momentos da vida fazer obras de misericórdia.

Para uns é mais fácil visitar enfermos, para outros é mais fácil ensinar os ignorantes. Mas para todos em alguma fase da vida surgirão os momentos de “perdoar as injúrias” e “sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo”.

No Diário de Santa Faustina algo nos chama a atenção: “O Amor é a flor e a Misericórdia é o fruto”.

Todo ato de amor resulta em misericórdia, não há como fugir desta verdade!

O menor ato de amor que você praticar, terá como resultado a misericórdia!

Praticar, obras de Misericórdia, é amar concretamente a Jesus nos irmãos. Que recompensa há em amar somente aos que nos amam? Por isso, todos são incluidos nesta condição. Ame os que te perseguem, os que te caluniam, os que não gostam de voce, etc. Seus gestos de amor transformarão os corações: primeiro o seu, e em conseqüência, o do próximo!

Mais médicos ou mais abortos?

No dia 8 de julho de 2013 a presidente Dilma Rousseff assinou a Medida Provisória 621/2013[1], que instituiu o Programa Mais Médicos e, dentro dele, o Projeto Mais Médicos para o Brasil[2], que prevê a vinda de 4.000 médicos cubanos para trabalhar no Brasil até o fim deste ano. Desse total, 400 já chegaram ao nosso país e serão direcionados sobretudo para as regiões Norte e Nordeste[3]. As atividades por eles desempenhadas “não criam vínculo empregatício de qualquer natureza”[4]. O salário (“bolsa-formação”) de R$ 10.000,00 será dado não ao médico, mas ao governo cubano, que depois encaminhará parte do dinheiro ao profissional.

Quanto será repassado aos médicos cubanos?

Carlos Rafael Jorge Jiménez, médico cubano que fugiu de Cuba há 12 anos e naturalizou-se brasileiro, assim se exprimiu na Câmara dos Deputados no dia 4 de setembro de 2013:

Senhores, vocês sabem quantas horas trabalha um médico cubano por semana? Entre 60 e 70 horas. E sabem quanto ganham por mês? Entre 60 e 70 reais. […] Por isso, quando vêm aqui, eles vêm muito felizes, porque aqui ganharão duzentos, trezentos dólares [entre R$ 450 e R$ 700] e o resto vai embolsar o patrão, o explorador. Quem é o patrão? Quem é o explorador? É o governo cubano. […] Por que eles não vêm como os outros? Por que esses médicos não ganham seu salário integralmente? Por que não têm direito de entrar e sair quando querem? Por que não podem pedir asilo político?”

Carlos afirma que há uma conivência entre o governo do Brasil e o governo de Cuba. E arremata: “Quem apoia o governo de Castro suja suas mãos de sangue[5].

As palavras de Carlos são reforçadas pelo médico cubano Gilberto Velazco Serrano, que foi enviado à Bolívia em 2006 e fugiu, obtendo asilo político nos Estados Unidos:

Ao me formar médico eu teria um salário de 25 dólares [R$ 57], sem permissão para sair do país, tendo que fazer o que o governo me obrigasse a fazer. Em Cuba, o paramédico é uma propriedade do governo. A Bolívia era um país um pouco mais livre, […]. Eram pagos 5.000 dólares por médico, mas eu recebia apenas 100 dólares [R$ 228]: 80 em alimentos que eles me davam [R$ 182] e os 20 em dinheiro [R$ 46]. A verdade é que eu nunca fui pago corretamente, já que médico cubano não pode ter dinheiro em mãos, se não compra a fuga. Todas essas condições eram insustentáveis[6].

Novo tráfico de escravos?

No Brasil, desde 1850, com a Lei Eusébio de Queirós, o tráfico de escravos ficou proibido. A importação de médicos cubanos parece revivescer um triste episódio de nossa história. Sem qualquer vínculo empregatício, os profissionais cubanos não recolherão INSS, FGTS, não terão direito a férias, décimo terceiro salário nem aviso prévio. A conduta do governo Dilma em parceria com o governo Castro enquadra-se no crime do artigo 149 do Código Penal: redução à condição análoga à de escravo. Enquadra-se também no conceito de tráfico de pessoas, conforme definido no Anexo do Decreto nº 5.948, de 26 de outubro de 2006, relativo à Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas:

Art. 2º, § 4º A intermediação, promoção ou facilitação do recrutamento, do transporte, da transferência, do alojamento ou do acolhimento de pessoas para fins de exploração também configura tráfico de pessoas.

Como é a medicina de Cuba?

Referindo-se à medicina de seu país, Gilberto Velazco Serrano afirma: “É triste, mas eu diria que é uma medicina quase de curandeiro. Você fala para o paciente que ele deveria tomar tal remédio. Mas não tem. Aí você acaba tendo que indicar um chá, um suco[7]. Se, porém, os médicos cubanos são tão bem preparados, como diz o governo brasileiro, por que a resistência em submetê-los ao exame de revalidação de diplomas (Revalida), como se faz com qualquer médico estrangeiro que venha trabalhar no Brasil?

O que ganha o governo Dilma?

Embora de qualidade discutível, a legião de médicos cubanos constitui para o governo uma mão-de-obra barata, sem qualquer direito trabalhista, comparável àquela época em que se importavam escravos da África. Tais médicos espalhados pelo país podem servir para recuperar a popularidade do governo, preparando-o para as eleições de 2014. Convém lembrar que à frente do Programa Mais Médicos está o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, potencial candidato ao governo de São Paulo e a presidente Dilma Rousseff, desejosa de conquistar a reeleição.

Além disso, convém lembrar o interesse, comum ao PT e aos irmãos Castro, de espalhar a ideologia comunista por nosso país, sobretudo nas regiões mais carentes.

Há, porém, um perigo que não têm sido posto em evidência: o de tais médicos terem a missão de promover a prática do aborto pelo país. De fato, eles vêm de uma ilha onde a cultura da morte já fixou raízes há décadas. O Anuário Estatístico de Saúde de Cuba informa que, apenas no ano 2012, foram feitos 83.682 abortos provocados, o que significa que para 1000 mulheres em idade fértil (entre 12 e 49 anos de idade), 26,5 abortaram seus filhos. No ano 2012, 39,7 % (mais de um terço e quase a metade) das gravidezes terminaram em aborto provocado[8].

E a importação maciça de médicos cubanos ocorre em um momento em que a presidente Dilma acaba de sancionar a Lei 12.845/2013, que pretende obrigar todos os hospitais integrantes da rede do SUS a encaminhar para o aborto as (supostas) vítimas de violência sexual.

Deus se compadeça de nós.

Anápolis, 19 de setembro de 2013

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

PAPA FRANCISCO NOMEIA NOVO BISPO DE CAICÓ

O papa Francisco nomeou hoje, 12, o padre Antônio Carlos Cruz Santos como bispo da diocese de Caicó (RN), atualmente provincial dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus (MSC), na arquidiocese de Juiz de Fora (MG).
Padre Antônio é carioca, 52 anos, nasceu em 25 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Aos 22 anos, ingressou no Seminário Menor Nossa Senhora do Sagrado Coração (MSC), em Juiz de Fora. Cursou filosofia no Seminário Diocesano Paulo VI, em Nova Iguaçu (RJ). Em 1987, fez a experiência do noviciado, com profissão religiosa em 2 de janeiro de 1988. Concluiu os estudos de Teologia no Instituto Santo Inácio, em Belo Horizonte (MG). Recebeu a ordenação presbiteral em 12 de dezembro de 1992. Entre 1995 e 1997, atuou como formador dos juniores. Também ocupou a função de promotor vocacional e formador dos postulantes, de 1998 a 2001.

Atividades

A trajetória presbiteral de padre Antônio Carlos é voltada aos trabalhos de formação de seminaristas. Foi mestre de noviços de 2003 a 2011. Assumiu o cargo de provincial dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus da Província do Rio de Janeiro, em 2012, e posteriormente em Juiz de Fora, no qual permaneceu até a data de sua nomeação como bispo. Foi vigário nas paróquias Pai Eterno e São José, na Cidade de Deus (RJ), Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Contagem (MG), São Judas Tadeu, em Belford (RJ), Senhor Bom Jesus, em Pirassununga (SP) e Nossa Senhora da Soledade, em Itajubá (MG).

Fonte: http://www.diocesedecaico.com.br/papa-francisco-nomeia-novo-bispo-para-caico/

Nossa Senhora do Bom Sucesso

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Lucas

(Lc 2, 22-40)

Celebramos com muita alegria neste domingo, 02 de fevereiro, quarta semana do Tempo Comum, a festa da apresentação do Senhor. As cenas narradas no Evangelho levam-nos até o Templo Santo de Jerusalém, onde estão reunidos José, Maria e Jesus para a sua apresentação ao Senhor e purificação de sua mãe. A oportunidade, coincidentemente, também nos concede a chance de celebrar alguns dos belíssimos títulos atribuídos à Virgem Santíssima, a saber: Nossa Senhora da Apresentação, Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Candelária. Neste Testemunho de Fé, optamos por meditar as mensagens de Nossa Senhora do Bom Sucesso, um título que, apesar de não ser tão conhecido quanto os demais, possui em seu núcleo uma mensagem extraordinariamente atual para nossa época[1].

Esse título de Nossa Senhora ficou alguns séculos escondido – cremos firmemente que por providência da Virgem Maria – justamente para que viesse à tona somente em nosso tempo. As mensagens referem-se diretamente aos séculos XIX e XX, períodos em que se destacaram a perseguição à Igreja e os crimes contra a fé. As previsões são realmente espantosas. É impressionante a maneira como Maria aparece, há quatro séculos, na cidade de Quito, Equador, revelando a uma irmã das redondezas os fatos que abalariam a vida dos católicos durante aqueles anos futuros. É verdade que se tratam de revelações privadas e que, por isso, “não pertencem ao depósito da fé”[2]. Nada nos impede de rejeitá-las, uma vez que não têm valor vinculante. Todavia, sob os cuidados do Magistério da Igreja, também somos chamados a “discernir e guardar o que nestas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja.”[3]

De fato, as previsões de Nossa Senhora do Bom Sucesso chegam a nos deixar perplexos, pois praticamente tudo o que se diz nelas já aconteceu ou está acontecendo. A sua meditação, portanto, muito nos interessa porque Maria anuncia para nós uma época em que a fé católica será restaurada, sobretudo em um mundo onde esta mesma fé já não existe mais.

Nossa Senhora do Bom Sucesso apareceu à serva de Deus Madre Mariana de Jesus Torres, uma irmã concepcionista de vida exemplar e verdadeiro modelo de santidade, em 1563, na cidade de Quito, no Equador. Madre Mariana foi desde cedo uma menina de hábitos piedosos. Nascida na Espanha, fez sua primeira comunhão aos nove anos de idade, tendo Cristo aparecido a ela para anunciar-lhe que seria sua esposa. Pouco tempo depois, sua tia, também concepcionista, recebe o convite para formar um convento em Quito, no Equador. Mariana, na época com apenas 12 anos, decide partir juntamente com a tia, a fim de se entregar à vida consagrada. Durante a viagem, no entanto, uma forte tempestade atinge a embarcação, quase lhe impedindo a chegada ao novo continente. Com isso, o demônio mostrava que não estava satisfeito com aquela missão. Já com 19 anos, mergulhada numa intensa vida de oração e penitência, Mariana tem a primeira visão da Virgem Santíssima, que lhe aparece dizendo: “Yo soy la reina de buenas victorias y la madre del buen suceso” (eu sou a rainha das boas vitórias e a mãe do bom sucesso). Dito isso, a Virgem Santíssima lhe revela fatos trágicos sobre o século XX, ponderando que aqueles que a invocarem sob o título de Nossa Senhora do Bom Sucesso terão uma assistência especial do céu.

A vida de Madre Mariana é um compêndio de fenômenos sobrenaturais. Embora não haja espaço para inumerá-los aqui, convém lembrar ao menos alguns casos interessantes como, por exemplo, as suas repetidas mortes e ressurreições. Madre Mariana morreu e ressuscitou duas vezes. E quando da sua derradeira morte, teve o corpo mantido incorrupto, o qual se encontra ainda hoje no Convento das Concepcionistas. Salta aos olhos a santidade dessa mulher. Somente o seu testemunho seria o suficiente para referendar a veracidade das mensagens de Nossa Senhora do Bom Sucesso, não fossem as incríveis evidências dadas por Maria nesta aparição, que já o fazem.

A mensagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso fala sobre muitas coisas, inclusive da crise da Igreja nos dias de hoje. Para se ter uma ideia de seu conteúdo, vejamos o que diz a quarta aparição, do dia 21 de janeiro de 1610: “Ai dos meninos deste tempo! Dificilmente receberão o sacramento do batismo, nem o da confirmação.” Nossa Senhora está a falar sobre o futuro das escolas católicas, sobre as quais se abaterá uma seita contra a educação religiosa e moral das crianças, tendo por apoio “pessoas autorizadas”, isto é, gente de dentro da Igreja. Ainda mais: “o mesmo sucederá com a sagrada Comunhão” – diz a Virgem à Madre Mariana. Ela continua:

[…] Mas, ai! Quanto sinto ao te manifestar que haverá muitos e enormes sacrilégios, públicos e também ocultos, de profanações à sagrada Eucaristia! Muitas vezes, nessa época, os inimigos de Jesus Cristo, instigados pelo demônio, roubarão nas cidades as hóstias consagradas, com o único fim de profanar as eucarísticas espécies! Meu Filho santíssimo se verá jogado ao chão e pisoteado por pés imundos.

Quanto ao sacramento do matrimônio, as previsões não são menos chocantes. Pelo contrário, causa-nos tremor tamanha veracidade do que se diz nelas:

[…] Quanto ao sacramento do matrimônio, que simboliza a união de Cristo com a Igreja, será atacado e profanado em toda a extensão da palavra. O maçonismo, que então reinará imporá leis iníquas com o objetivo de extinguir esse sacramento, facilitando a todos o viverem mal, propagando-se a geração de filhos malnascidos, sem a bênção da Igreja. Irá decaindo rapidamente o espírito cristão, apagar-se-á a luz preciosa da fé até chegar a uma quase total e geral corrupção de costumes. Acrescidos ainda os efeitos da educação laica, isto será motivo para escassearem as vocações sacerdotais e religiosas.

Acaso podemos negar a verdade contida nestas poucas linhas ditadas por Nossa Senhora? Trata-se verdadeiramente de um script de nossa época; período em que, de fato, como lamentava-se Bento XVI aos bispos do Brasil, em 2007, “a vida social está atravessando momentos de confusão desnorteadora”[4]. A começar pela estrutura familiar, a qual se ataca impunemente, “iniciando-se por fazer concessões diante de pressões capazes de incidir negativamente sobre os processos legislativos”, vemos o avanço dos crimes contra a vida e contra a dignidade da pessoa humana “em nome dos direitos da liberdade individual”, como se já não bastasse a propagação da “ferida do divórcio e das uniões livres”[5]. De igual modo, dentro do sacerdócio, Nossa Senhora traça o terrível panorama da crise da pedofilia, relatando a astúcia do demônio em fazer com que muitos se percam e caiam em desgraça, a fim de escandalizar cristãos e não-cristãos, fazendo “recair sobre todos os sacerdotes o ódio dos maus cristãos e dos inimigos da Igreja católica apostólica romana”. Com efeito, a batina dos bons sacerdotes será manchada pelo pecado dos maus cristãos, de sorte que isso atrairá grandes sofrimentos ao clero santo e, em última análise, ao Papa. Diz a profecia:

[…] Com este aparente triunfo de Satanás, atrairão sofrimentos enormes aos bons pastores da Igreja, e à excelente maioria de bons sacerdotes e ao Pastor supremo e Vigário de Cristo na terra, que, prisioneiro no Vaticano, derramará secretas e amargas lágrimas na presença de seu Deus e Senhor, pedindo luz, santidade e perfeição para todo o clero do universo, do qual é rei e pai.

Neste sentido, vemos uma coincidência entre as mensagens de Quito e de Fátima, sobretudo no que diz respeito à figura do Santo Padre, perfeitamente aplicável à de Bento XVI, que tanto sofreu e foi injustiçado por esses crimes. Mas as coisas não param por aí. A 2 de fevereiro de 1634, Nossa Senhora faz nova aparição à irmã, enquanto esta rezava numa capela. Madre Mariana vê a luz do sacrário se apagar, e Nossa Senhora diz:

[…] A lamparina que arde diante do altar e que viste apagar-se, possui muitos significados”.

O primeiro é que no fim do século XIX, avançando por grande parte do século XX, várias heresias se propagarão nestas terras, então, República livre. E com o domínio delas, apagar-se-á nas almas a luz preciosa da fé, pela quase total corrupção dos costumes. Nesse período haverá grandes calamidades físicas e morais, públicas e privadas.

Essas heresias, por sua vez, trarão grandes dificuldades, perseguições e, em alguns casos, até martírios ao pequeno grupo de fiéis católicos que preservarão os ensinamentos da Santa Igreja.

Diante desses fatos, podemos ser tentados a nos desesperarmos. Mas essa não deve ser a nossa atitude. A promessa de Nossa Senhora vai além desse “vale de lágrimas”, e isso nos motiva a ter esperanças na promessa de Cristo de que “as portas do inferno não prevalecerão”. Nossa Senhora também previu boas coisas: o dogma da Imaculada Conceição, o dogma da infalibilidade papal e o dogma de sua assunção aos céus. Toda essa crise passará, pois também ela estava no coração de Deus. E sendo Ele o princípio e o fim de todas as coisas, pode muito bem aproveitar da maldade que há no mundo para provar que é Senhor do Céu e da Terra, criando realidades ainda melhores e mais belas que as anteriores, pois “onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Cf. Rm 5, 20).

Nossa Senhora anuncia a vinda de um prelado que guiará o povo por entre essas duras angústias. Todavia, a tibieza com que a Igreja estará submetida atrasará a chegada desse novo pastor, o que causará grandes sofrimentos. Por outro lado, ela também nos consola: “Será chegada, então, a minha hora em que eu, de forma maravilhosa, destronarei o soberbo e maldito Satanás, calcando-o debaixo dos meus pés e acorrentando-o no abismo infernal. Assim a Igreja e a Pátria estarão, por fim, livres de sua cruel tirania”.

Eis a providência divina. Seremos salvos pela graça de Deus, operada por mediação da Virgem Santíssima. Mas, enquanto esse dia não chega, somos chamados a sair da tibieza e avançar na busca pela santidade.

Busquemos o triunfo do Imaculado Coração de Maria, busquemos a graça de Nosso Bom Deus.

Amém!

Arquivo para baixar

  1. Profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso (Formato Word)
  2. Profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso (Formato PDF)

Referências:

  1. A fim de possibilitar o acesso a todo o conteúdo dessas profecias, disponibilizamos para download dois links com um excerto do livro Vida admirável da Rev. da Madre Mariana de Jesus Torres mística confidente de Nossa Senhora do Bom Sucesso.
  2. Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 67
  3. Ibidem
  4. Bento XVI, Encontro e Celebração das Vésperas com os Bispos do Brasil, (11 de maio de 2007), n. 3
  5. Ibide