O potencial abortivo do Dispositivo Intrauterino (DIU)

DIU

Além de matar o embrião, o DIU produz efeitos “secundários” e esterilidade provocados por seu uso, chegando em alguns casos, inclusive à morte da usuária em alguns casos, inclusive até a morte da usurária

É inadmissível a afirmação de que o DIU não é abortivo, quando as próprias revistas especializadas e até a Organização Mundial da Saúde em seus informes ao respeito, assim o reconhecem explicitamente. Tanto é assim, que enquanto o aborto foi ilegal nos Estados Unidos também estava proibida sua comercialização e implantação .

O Laboratório que fabrica e distribui o Para Gard, DIU de última geração, modelo T 380 A nos Estados Unidos, distribui de forma obrigatória, um formulário com uma extensão de 11 páginas, de caráter de declaração jurada, a que deve ser rubricada pela interessada em sua colocação, em 12 oportunidades. Na mesma, há informações sobre todas as contra-indicações e efeitos colaterais que o DIU pode causar.

Lembramos que o nome T de cobre lhe é dado por causa da membrana galvanizada de cobre que recobre o corpo plástico em forma de “T” que tem o dispositivo.

Por suas características anatômicas, advertem que o DIU não é um dispositivo de barreira, quer dizer, não impede a livre circulação dos espermatozóides até encontrar-se com o óvulo. Sua função, na realidade, é, como agente exógeno ao organismo feminino, produzir irritação e inflamação nas paredes internas do útero (endométrio), o que lhe torna propenso a contrair uma série de infecções muito delicadas e que impossibilitam que o óvulo fecundado pelo espermatozóide (ovo) possa nidar-se ou implantar-se nessa parede. Isto leva ao desprendimento e que provoque um sangramento intermenstrual no qual é expulso. Ou seja, ocorre um aborto.

A declaração jurada antes mencionada, elaborada pelo próprio Laboratório, explica o efeito da seguinte forma: “Como age o Para Gard: Ainda não se sabe exatamente como o Para Gard impede a gravidez. Foram sugeridas várias teorias, entre elas, a interferência com o transporte, a fecundação e a implantação de espermatozóides. Os estudos clínicos com o DIU portadores de cobre indicam que a fecundação se altera, quer seja porque varia o número de espermatozóides ou pela falta de viabilidade destes. Os DIU não inibem a ovulação (produção e liberação de um óvulo dos ovários). O Para Gard nem sempre evita a produção de gravidez ectópica (a gravidez fora do útero, chamado às vezes gravidez tubária). A gravidez ectópica pode requerer cirurgia e deixar a mulher incapacitada de ter filhos, em alguns casos pode causa a morte”.

“Ainda não se compreende…”, “Foram sugeridas várias teorias…”. Em bom português, vemos que o próprio fabricante reconhece não saber como é o anticoncepcional. Na realidade, porque não o é. E fala de evitar a “implantação de espermatozóides”. Como se o espermatozóide pudesse se implantar por si só no útero!

Mais adiante, a mesma declaração jurada sentença: “Fatores especiais de risco: …Os dados indicam que há mais possibilidades em relação a outras mulheres, de que as usuárias do Para Gard contraiam alguma infecção grave denominada doença inflamatória pélvica (DIP), especialmente se mantiverem relações sexuais com mais de um parceiro. A DIP é o termo médico para designar a infecção da área pélvica superior. Nesta área encontra-se o útero (matriz), as trompas de Falópio, o ovários e os tecidos circundantes (A vaginites, ou infecção local da vagina, não é DIP, mas pode levar a ela). Os estudos realizados indicam que o maior número de casos de DIP ocorrem pouco depois da inserção do DIU e até quatro meses depois. A DIP pode causar obstrução permanente das trompas, esterilidade, gravidez ectópica ou, em raras ocasiões, a morte. Se você tem agora ou já teve alguma DIP, não deve usar o Para Gard. A DIP é uma infecção causada pela gonorréia, clamídias ou outros organismos microscópicos. A DIP normalmente é um doença sexualmente transmissível (DST ou EV)…”

Vemos então, que o DIU não só não é anticoncepcional, como é abortivo, favorece as doenças de inflamação pélvica, a obstrução das trompas de Falópio, a esterilidade definitiva, os sangramentos constantes (e por conseqüências, anemias, debilitamento, etc.) e, em alguns casos, até a morte da usuária.

Muitas coisas se esclarecem quando sabemos que o dono da patente do Para Gard é o próprio Conselho de População, organismo vinculado à Fundação Rockefeller e consultor da ONU, junto ao Gyno Pharma, uma pequena corporação farmacêutica estabelecida como frente a pedido do próprio Conselho de População.

O laboratório Schering Argentina S.A.I.C. comercializa em nosso meio o DIU de terceira geração “NOVAT”, para cuja propaganda acrescenta um rótulo que diz: “Método aprovado pelo Population Council” (Conselho de População).

Para tal fim, publicou uma série de cadernos onde presta informação sobre contraceptivos.

No caderno No 1, intitulado “Contracepção” (escrito por Gerd K. Doring; sem data de publicação), ao referir-se sobre a ação do DIU, diz: “Os anéis intrauterinos e as espirais impedem a implantação do ovo fecundado no endométrio” (pág. 13).

E no caderno No. 4, intitulado “Ginecologia e obstetrícia” (escrito por Adolf Eduard Schindler e Eva-María Schindler; Bs. As. Argentina, 1.989), dedica-se à contracepção pós-coital (págs. 17 a 19), eufemismo para referir-se a métodos e práticas abortivas. Nessas páginas, mencionam o DIU, e entre outras coisas afirma: ” Pode-se obter uma contracepção pós-coital relativamente segura até 4 a 6 dias após o coito sem proteção, mediante a colocação de um DIU…” Desde então, depois de 6 dias, se as condições orgânicas da mulher eram favoráveis, a fecundação já se produziu, já há uma nova vida, já há uma pessoa. Mas ainda não ocorre a nidação do ovo no endométrio, sendo a colocação do Diu viável para impedi-la definitivamente. Estamos simplesmente diante de uma prática abortiva.

Se persistirem as dúvidas, o caderno continua, e ao mencionar as indicações para a colocação do DIU, entre outras, enumera:

“. Planejamento familiar cumprido, mas não se deseja a esterilização;

. Diretamente na interrupção da gravidez;

. Como anticoncepcional pós-coital” (pág. 21-22).

E ao mencionar as complicações possíveis com o uso do DIU, afirma:

“… Inflamação do pescoço e dos genitais internos…

. Perfuração;

. Aumento do índice de gravidez extrauterina;

. Gestações intrauterinas” (pág. 22).

Nos permitimos remeter a um artigo de atualização científica publicado na “Revista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nacional de Cuyo, República Argentina. 1.989 VOL. XI Nro. 1″

Neste artigo, intitulado “Dispositivo intrauterino e gravide”, encontramos afirmações e sentenças como as seguintes:

. “Se uma portadora de DIU fica grávida, esta situação pode ser complicada, além da posição que possa adotar o casal sobre o futuro da gestação. É muito provável que a gravidez termine em um aborto espontâneo no primeiro ou segundo trimestre… …Se o DIU não for retirado, aproximadamente 50 % das gestações ortotópicas abortam espontaneamente… Ou seja que esta situação representa de 3 a 5 vezes mais que a taxa de abortos espontâneos em usuárias de outros métodos. Alguns estudos evidenciam que mais da metade de tais abortos ocorrem no 2o trimestre. Em 1.984 nos Estados Unidos foi publicado um trabalho sobre 539 mulheres com DIU, que tinham 26 vezes mais probabilidades de ter um aborto espontâneo séptico no 2o trimestre em relação a mulheres grávidas sem DIU. Evidentemente que as complicações infecciosas no 2o trimestre são mais graves que as de aborto espontâneo precoce” (pág. 35).

E continua: “Outro dos problemas que podem ocorrer é o das anomalias congênitas que costumam se apresentar em gestações das portadoras de DIU… Mishell estudou os tecidos expulsos de mulheres que abortaram espontaneamente e eram portadoras de DIU. Em sua estatística, 21 de 110 apresentaram anomalias embrionárias” (pág. 36).

Depois acrescenta: “Se recordamos a ação do DIU, pode-se dizer que este diminui a nidação uterina em 99,5 % e na trompa em 95 %. Portanto, se ocorre uma gravidez com DIU, há maior possibilidade que seja ectópica” (pág. 36).

E remata afirmando: “Há poucos anos chamou a atenção o aumento de E.I.P (doenças de inflamação pélvica) devido às doenças sexualmente transmissíveis e foi sugerido que se produz com maior freqüência em quase 50 % das portadoras de DIU. O teste epidemiológico desta hipótese vem dos estudos que mostram um aumento das taxas com uma maior duração de uso do DIU” (pág. 37).

Termina o artigo: “Por último, duas palavras sobe a recuperação da fertilidade daquelas que abandonam o uso do DIU. A recuperação não depende do tipo de DIU nem do tempo de uso, mas da gravidade do dano que estes causam” (pág. 37).

Assina o artigo o próprio Dr Héctor Osvaldo Lotfi, então, Professor titular de Clínica Ginecológica da Faculdade de Cs. Médicas da U.N.C.- Mendoza – Argentina.

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