O que é um jubileu?

POR PROF. FELIPE AQUINO 24 DE NOVEMBRO DE 2015 VOCÊ SABIA?

A Celebração do Jubileu católico tem origem no Jubileu hebraico, onde a cada 50 anos, durante um ano, chamado ano sabático, eram libertados escravos, as dívidas eram perdoadas e as terras deixavam de ser cultivadas, entre outras coisas. Essas comemorações são referenciadas na Bíblia, podemos verificar em Levítico 25,8.

Na tradição católica também tem a duração de um ano, mas tem sentido mais espiritual, consistindo no perdão dos pecados dos fiéis que cumprem certas disposições estabelecidas pelo Vaticano (Indulgências).

O que é indulgência plenária? Como alcançá-la no Ano da Misericórdia?

A Igreja Católica tomou como influência o jubileu hebraico e lhe deu um sentido mais espiritual. Nesse ano se dá um perdão geral, indulgências e se faz um chamado a aprofundar a relação com Deus e com o próximo. Por isso, cada Ano Santo é uma oportunidade para alimentar a fé e renovar o compromisso de ser um testemunho de Cristo. Também é um convite à conversão.

O primeiro ano jubilar foi convocado em 1300 pelo Papa Bonifácio VIII. Estabeleceu-se que os seguintes jubileus se comemorassem a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente pelo menos um em sua vida.

Qual é a diferença entre Ano Santo e Jubileu?

POR PROF. FELIPE AQUINO 25 DE NOVEMBRO DE 2015 VOCÊ SABIA?

A celebração do jubileu se origina no judaísmo. Consistia em uma comemoração de um ano sabático que tinha um significado particular. Esta festa se realizava a cada 50 anos.

Durante o ano os escravos eram libertados, restituíam-se as propriedades às pessoas que as haviam perdido, perdoavam-se as dívidas, as terras deviam permanecer sem cultivar e se descansava.

Na Bíblia encontramos algumas passagens nas quais se menciona a celebração judaica. Talvez a mais importante se encontre no Levítico (Lv 25,8).

A palavra jubileu se inspira no termo hebreu de yobel, que faz alusão ao chifre do cordeiro que servia como instrumento. Jubileu também tem uma raiz latina, iubilum que representa um grito de alegria.

A celebração de um Jubileu acontece durante um ano, assim esse ano passa ser chamado “ANO SANTO” ou “ANO JUBILAR”. A designação de “Ano Santo” começou a ser utilizada pelo Papa Sixto IV no Jubileu de 1475.

Símbolos do Natal

POR PROF. FELIPE AQUINO 4 DE DEZEMBRO DE 2015 CATEQUESE

Conheça aqui o significado de alguns símbolos do Natal: presépio, vela, presentes, pinheiro de natal, estrela (…).

PRESÉPIO: A palavra vem do hebraico e significa manjedoura, estábulo. Desde o final do século II, já havia representações do presépio. Inicialmente foram pintados nas catacumbas de Roma.

BOI e JUMENTO: Esta representação que nos chega dos escritos apócrifos (obra cuja autenticidade não foi provada), é uma linda lenda dos primeiros tempos do cristianismo. Nenhum dos textos do Evangelho fala da presença destes animais. Seria uma reminiscência do texto do profeta Habacuc, que diz que “o Messias se manisfestará entre os animais”. Belo texto do século VI, conhecido como o Evangelho do pseudo-Mateus, faz a descrição da cena com o boi e o jumento. Este Evangelho apócrifo teve grande impacto no imaginário popular. Estes animais representam o calor da criação que quer ver vivo tudo o que nasce e deve viver.

ANJOS CANTORES: Os anjos cantores anunciam uma boa notícia: “Glória no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade”. Anjos, ou seja, mensageiros, surgem nos céus para confirmar o nascimento do Filho de Deus. Os anjos na tradição cristã natalina são representados com traços infantis, como sinal de inocência e de pureza.

ESTRELA: A estrela tem 4 pontas e 1 cauda luminosa. As 4 pontas representam as 4 direções da terra: Norte, Sul, Leste e Oeste, de onde vêm os homens para adorar a grande luz que é o Filho de Deus, além de lembrar que Ele veio para todos.

OS TRÊS REIS MAGOS: O Evangelho de Mateus é o único a relatar a vinda dos sábios do Oriente. No século V, Orígenes e São Leão Magno propõem chamá-los de reis-magos. No século VII eles ganham nomes populares: Baltazar (deformação de Baal-Shur-Usur-Baal, que protege a vida do rei), Belquior e Gaspar. Eles trazem ouro, incenso e mirra para o menino Rei, Deus e Salvador. No século XV, lhes são atribuídas etnias: Belquior (ou Melchior) passa a ser da raça branca; Gaspar, amarelo e Baltazar, negro, para simbolizar o conjunto da humanidade que vê e conhece o Salvador.

PINHEIRO DE NATAL: Tradição nascida em tempos medievais, de fundo cristão, que reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida. Peças religiosas eram representadas com grande sucesso popular nas igrejas, fazendo sempre alusão ao Paraíso, representado plasticamente por uma árvore carregada de frutos. Esta árvore do Paraíso ficou como um dos sinais das festas de Natal celebradas a partir do século XI. A atual árvore de Natal aparece na Alsácia no século XVI e no século seguinte se espalha o hábito de iluminá-la com velas. Em 1912, Boston, nos Estados Unidos, inaugura uma árvore iluminada numa das praças centrais da cidade, e isto se espalha por todo o planeta, inclusive em países não-cristãos. O pinheiro natalino mostra que mesmo no inverno mais rigoroso, o verde de seus ramos resiste e as maçãs continuam saborosas e comestíveis mesmo depois da chegada da nova e rude estação com a neve e geadas permanentes. As maçãs, hoje bolas vermelhas, presas aos galhos da árvore são sinal de vida diferenciada. Muitos colocam sob a árvore frutas secas e cristalizadas para mostrar o outro lado da vida. Somente nste século XX começamos a usar o pinheiro como árvore-símbolo dos vegetais que jamais perdem as suas folhas diante da dureza do inverno do hemisfério norte.

VELAS: Acender velas nos remete à festa judaica de Chanuká, que celebra a retomada da cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos. Na chama da vela estão presentes todas as forças da natureza. Vela acesa é símbolo de individuação e de nossos anos vividos. Tantas velas, tantos anos. E um sopro pode apagá-las para que de novo possamos reacendê-las no ano vindouro. Para os cristãos, as velas simbolizam a fé e o amor consumido em favor da causa do Reino de Deus. Velas são como vidas entregues para viver.

SINOS NATALINOS: As renas carregam sinos de anúncio e de convocação. Os sinos simbolizam o respeito ao chamado divino e evoca, quando preso em torres, tudo o que está suspenso entre o céu e a terra e, portanto, são o ponto de comunicação entre ambos.

NEVE: O toque mágico do Natal vêm com a brancura e o frio da neve no hemisfério norte que exigem das pessoas que se guardem das ruas e convivam mais dentro das casas.

CARTÕES, PRESENTES e CEIA DE NATAL: A ceia nos lembra o ato de Amor de Jesus. Lembra também nossa origem judaica enquanto religião que celebra a fé em torno de uma mesa de família.

PAPAI NOEL: São Nicolau, chamado Santa Klaus, bispo de Myra, na Lícia antiga, sudoeste da Ásia Menor, da atual Turquia. Durante o século IV, este homem de fé marcante foi transformado legendariamente neste Papai universal e proveniente que oferece às crianças presentes, brinquedos e carinhos da terceira idade. O atual Papai Noel, de roupa vermelha e saco às costas, nasce nos Estados Unidos na metade do século XIX, como um São Nicolau transmudado em gnomo ou duende e, logo em seguida foi transformado em um simpático velhinho. Ele é introduzido na Europa depois da Primeira Guerra Mundial e se impõe pouco a pouco pela pressão comercial e daqueles que querem festejar o Natal sem referências religiosas.

Estabelecer políticas educacionais oficiais de estímulo à masturbação não é uma boa ideia

Isto, além de violar o direito à intimidade, a liberdade sexual e religiosa, ainda desconsidera o pudor, a castidade que advém de um genuíno sentimento de respeito próprio ou de delicadeza pessoal de quem vê a sexualidade como um dom a ser compartilhado responsavelmente com um cônjuge, no interior de uma relação afetiva estável e consequente, e não esvaída em brincadeiras egoístas e autocomplacentes

Paulo Vasconcelos Jacobina |  03 de Dezembro |  ZENIT.org |  Análise |  Brasília |  40
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Hoje pela manhã, enquanto eu estava trabalhando, recebi um telefonema de um amigo, professor de ensino médio aqui no Distrito Federal, que queria me falar sobre uma certa proposta de inserir informações sobre a masturbação nas agendas estudantis a serem distribuídas aos estudantes da rede pública para o ano de 2016. Diante do meu espanto, ele me passou o arquivo em PDF por e-mail. O arquivo que ele me enviou estava devidamente redigido e formatado, com todos os logotipos governamentais, pronta para, eventualmente, ser encaminhada à produção e distribuição.

Relutei muito em transcrever o material que ele me transmitiu, mas, diante do fato de que a ideia ali contida é a de que algo assim seja um dia distribuído aos nossos pré-adolescentes e adolescentes, é importante que nós saibamos exatamente de que se trata. Peço a compreensão do leitor.

Eis o texto que ele me enviou, sobre masturbação feminina:

“Masturbação feminina. Sabe aquelas horas que você tira para se conhecer? É natural e permite um maior conhecimento do corpo. Feita com cuidado não machuca. É importante explorar a região da vagina e toda a área pubiana de forma tranquila e relaxada, descobrindo o que lhe dá mais prazer. Ah! Mãos e unhas limpas são fundamentais. Sujeirinhas indesejáveis podem causar infecções mais indesejáveis ainda. Sabe o que é isto? Masturbação feminina.”

O texto sobre masturbação masculina enviado por ele é assim:

“Eu comigo mesmo. Sabe aquelas horas que você tira para se conhecer? É natural e permite um maior conhecimento do corpo. Não cria cabelos nem calos nas mãos. O que pode acontecer em masturbações frequentes ou intensas é irritação na pele do pênis (ele literalmente fica um pouco esfoliado) e diminuição na quantidade de esperma ejaculado. O esperma, contudo, é constantemente renovado pelo organismo. Por isso o homem não corre o risco de ficar estéril (incapaz de ter filhos) ou com o esperma “ralo”. Sabe o que é isto? Masturbação masculina”.

Perguntei ao meu amigo professor qual objetivo educacional se quer atingir, ao pleitear que se publique, com dinheiro público, e se distribua, por meios oficiais, a pré-adolescentes e adolescentes um material assim. Qual seria exatamente o objetivo pedagógico? Combater, em plena escola, o pudor e a castidade que alguns jovens têm de discutir publicamente suas práticas íntimas? Expor estes jovens ao bullying por terem estes sentimentos de pudor ou princípios religiosos? Arrancar deles estes sentimentos, que algum educador ou profissional da saúde considere inadequados para a contemporaneidade? Ou talvez parta de visão, sem qualquer fundamento científico, de que valorizar a prática de sexo solitário reduziria as doenças sexualmente transmissíveis. O que seria contraditório: estimular alguém a despertar precocemente para o sexo não parece ser exatamente uma medida inteligente para reduzir a respectiva atividade sexual.

Fiz estas ponderações a ele. Há, neste texto, além de toda a inconveniência de lidar com valores morais que não estão entregues ao governo, mas aos jovens e às suas famílias, certamente uma falácia lógica, a de que, se as consequências clínicas e físicas da masturbação não são graves nem permanentes, então nenhuma outra objeção de ordem moral, educacional ou mesmo religiosa à prática seria válida. Mas isto é tão evidentemente falso que se faz desnecessário reafirmá-lo.

Imagino que tipo de mensagem um texto assim passaria, por sob suas palavras, quando dirigido diretamente aos jovens em material oficial do governo. Cito algumas: seria uma mensagem impícita às famílias de que elas não têm o direito de transmitir seus próprios princípios aos seus filhos, ou seja, que eventualmente as restrições morais ou religiosas ao vício da masturbação que as famílias tiverem são consideradas presumidamente inválidas pelo governo. Aliás, haveria também a mensagem implícita de que o julgamento moral da conduta sexual cabe à autoridade pública de educação ou de saúde. E é claro que, sendo esta autoridade tão libertária em matéria de promoção de prazeres sexuais, não é difícil imaginar quão facilmente isto seria introjetado pelos jovens.

Outra consequência implícita é passar a mensagem de que é lícito ao governante estabelecer os critérios morais sexuais, impondo-os coativamente à população, com uso de dinheiro público, à exclusão de quaisquer outros que as famílias, líderes religiosos ou sociais, conselheiros e orientadores possam ter. Ademais, o Estado estimularia os jovens a “gastar horas” para “se conhecer” (ou seja, a expressão eufemística para masturbar-se) como atividade pedagogicamente pelo menos tão importante quanto estudar matemática ou física, a ponto de merecer conselhos de encorajamento da autoridade educacional. Como consequência, argumento, será que a rede pública de educação estaria legitimada a, por exemplo, promover sessões escolares de “autoconhecimento sexual” em que os jovens tirem, na prática e reciprocamente, suas dúvidas sobre como sentir mais prazer sexual masturbatório, assistidos por algum professor ou agente de saúde?

Se esta proposta fosse acolhida e divulgada, seria, além disso, muito desrespeitosa com todas as famílias que têm valores divergentes em matéria de pudor sexual, independentemente dos princípios religiosos que possam ou não professar. Seria desrespeitoso também com o direito das famílias de educar moralmente seus filhos de forma livre. Seria desrespeitoso, no limite, com os artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente que criminalizam a promoção e divulgação pública de práticas sexuais com ou para crianças e adolescentes. Seria implicitamente ofensivo à liberdade religiosa, de opinião e de intimidade dos próprios jovens. E tudo isto, segundo está proposto, partiria do Poder público, com dinheiro público, na rede pública de educação. Dinheiro que advém do trabalho honesto de uma população cujos valores morais majoritários são, arrisco dizer, majoritariamente diferentes daqueles que fundamentam uma proposta assim.

Portanto, eu disse a ele que não consigo atinar com a razão para pleitear a aprovação de tal proposta. Não pode ser a simples pretensão de ensinar a prática da masturbação aos jovens. Isto, ressalte-se, já seria ruim o suficiente. Mas reconheçamos que seria desnecessário: todas as gerações que nos antecederam foram capazes de chegar até estas práticas sozinhas, e de modo bem eficaz, sem ajuda oficial da rede de ensino e do dinheiro público. Na verdade, o que se transmitiria aqui seria a ideia de que a “repressão” sexual parental não somente é ilegítimo, como tem falsos fundamentos, minando a confiança das crianças e jovens na capacidade das famílias de orientá-las bem. A ideia de que qualquer autoridade parental deve ser objeto de desconfiança juvenil reforça o poder cada vez maior do Estado sobre crianças e jovens, como única instância de discernimento moral (ou, no caso, imoral), que, além disso, se opõe às demais e as deslegitima. Haveria, no limite, a mensagem de que simplesmente é inaceitável, para o Estado, que algum jovem tenha algum tipo de sentimento de pudor ou castidade para com o próprio corpo. É como se todo pudor, toda castidade, viesse apenas de preconceitos e tabus que devem ser quebradospor atuação estatal positiva.

Mas isto é absurdamente falso. É evidente que existe um pudor, uma castidade que advém de um genuíno sentimento de respeito próprio ou de delicadeza pessoal de quem vê a sexualidade como um dom precioso demais, a ser compartilhado responsavelmente com um cônjuge, no interior de uma relação afetiva estável e consequente, e não esvaída em brincadeiras egoístas e autocomplacentes. Isto parece ter sido esquecido na contemporaneidade, que cultiva o pensamento de que o mal do mundo não está nos comportamentosdesordenados, mas na culpa que eles provocam, culpa que alguns estudiosos e filósofos imputam à cultura judaico-cristã. Para destruir o mal, pensam eles, não se deve ensinar os jovens a ordenar seus comportamentos, de modo a torná-los dignos de orgulho e louvor e não de culpa; eles propõem simplesmente eliminar a cultura judaico-cristã, de modo que todos possam fazer o que bem entenderem sem que sintam culpa. Estão errados. Os problemas de consciência que são causados pelas práticas desordenadas não se resolvem pela eliminação da própria consciência, mas da ordenação da conduta. O mal não está na culpa, mas na conduta que a gera. Eliminar a culpa sem examinar a conduta em si não faz a humanidade mais feliz. Apenas a faz mais psicopática.

Por fim, eu ponderei com meu amigo, há algum motivo para que todas as culturas, em todos os tempos, terem considerado a masturbação como uma prática menor, imatura,egoística e fechada, a ser superada em prol do desenvolvimento de relações afetivas saudáveis, envolvimento amoroso e responsável com o outro, o que representa a maturidade sexual humana. É por isto, por representar uma incompletude individualista, uma fixação narcisista que não aperfeiçoa ninguém, que a masturbação, mesmo quando foi (em raríssimas situações e culturas) em algum grau tolerada, nunca foi promovida por nenhuma cultura, povo, religião ou nação como comportamento a ser fomentado e estimulado publicamente, como política de Estado para crianças e adolescentes, como este texto propõe. É por tudo isto, por embutir desrespeito à intimidade, à liberdade sexual e religiosa, ao direito das famílias de estabelecer seus próprios standarts morais sem intervenções indevidas do Estado, que uma proposta assim não deve ser aprovada. E não porque provoque “calos” ou “pelos”, “infertilidade” ou “infecções”. Não se trata de moralismo, mas de ter critérios para educar. Educar significa conduzir, e conduzir significa levar para fora de si, para aabertura saudável ao outro, não para o fechamento narcisista e autocomplacente da masturbação. Tal fechamento, conduz, isto sim, do melhor para o pior, do mais perfeito para oimperfeito. Significa, também, estabelecer coordenação e parceria entre os atores sociais, e não a presunção de ilegitimidade e desconfiança recíproca entre eles. Isto tudo é ocontrário exato de educar.

Bioética à luz da verdade

10 coisas que você precisa saber sobre aborto e eutanásia!
Postado em 5 de outubro de 2013 por vidasemduvida

O texto abaixo é uma pequena cartilha que contém algumas informações básicas sobre aborto, eutanásia e esterilização em massa, que tem sido distribuída nas Caminhadas pela Vida e pela Família. No entanto, qualquer pessoa pode fazer uso dela para qualquer ocasião em sua cidade.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ABORTO E EUTANÁSIA

Você já se perguntou por que ultimamente tem havido uma campanha tão grande pela legalização do aborto?  Você acredita que seria uma ideia que nasceu espontaneamente? Pois saiba que:

1. Toda a ideologia em defesa do aborto, da eutanásia e da esterilização em massa provém das ideias de Thomas Malthus (1766-1834) e Charles Darwin (1809-1882). A teoria malthusiana propõe que a produção de alimentos não acompanhará o crescimento da população, e a teoria darwiniana defende que os mais fortes devem sobrepujar os mais fracos. Ambas as teorias, absolutamente anticristãs, formaram a base pretensamente científica das ideologias mais cruéis da humanidade, como o nazismo e o comunismo.

2. O aborto, a eutanásia e até mesmo a esterilização em massa, por meio de substâncias adicionadas às vacinas, tem sido uma política da ONU, que pretende instituir um governo mundial, e de grandes organizações internacionais de índole coletivista (socialista), entre as quais a Fundação Ford, a Fundação Soros, a Fundação Rockfeller, entre outras, mas especialmente, da fundação Planned Parenthood (“Paternidade Planejada”).

3. Margaret Sanger, uma ativa militante eugenista é a fundadora da fundação Planned Parenthood, que a criou com o objetivo explícito de reduzir a população de raças por ela consideradas inferiores, bem como crianças com deficiência física ou mental.

4. A instituição Católicas pelo Direito de Decidir (“Catholics for a free choice”)  nada tem de católica nem de cristã: trata-se de um grupo tático criado pela Planned Parenthood, para confundir os católicos e infiltrar heresias dentro da Igreja, com a finalidade de destruí-la.

5. Os abortistas, que contam com muito dinheiro (centenas de milhões de dólares só no Brasil) e têm a simpatia da mídia, fazem uso de argumentos enganosos e divulgam estatísticas escandalosamente inverídicas e sem fontes idôneas.

6. Ultimamente, em uma tentativa de diminuir a reação negativa popular, têm divulgado que eles não defendem o aborto, mas sim apenas a legalização do aborto. Isto não é verdade! A Planned Parenthood e a Católicas pelo direito de decidir ativamente realizam abortos em vários países, e têm à disposição navios que se posicionam fora das águas territoriais para promover abortos em massa, principalmente nos países mais pobres.

7. Em 1995, o Supremo Tribunal das Filipinas descobriu que as vacinas usadas numa campanha de vacinação antitetânica do UNICEF continham o B-hCG, que quando dado numa vacina, destrói permanentemente a capacidade de uma mulher sustentar uma gravidez. Aproximadamente três milhões de mulheres já haviam tomado a vacina.

8. Os velhinhos da Holanda estão fugindo para a Alemanha, com medo que seus filhos autorizem a eutanásia para livrarem-se de cuidar deles e pegarem a herança.

9. O atual governo do Partido dos Trabalhadores está completamente envolvido com a causa abortista, tendo a presidente Dilma Roussef nomeado uma feroz militante abortista e aborteira, Eleonora Menicucci, que já havia realizado centenas de abortos na Colômbia.

10. Em 2012, o Ministério da Saúde mandou imprimir uma cartilha com o título “Protocolo Misoprostol” (Cytotec), com as instruções para o uso desse medicamento abortivo, de comercialização proibida. O responsável pela publicação é o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde.

Klauber Cristofen Pires

O ato conjugal e a contracepção: perguntas e respostas à luz da fé católica

1. Para que serve o ato conjugal?

Para exprimir o amor entre os cônjuges e para transmitir a vida humana.

2. Todo ato conjugal tem que gerar filhos?

Não necessariamente. Mas ela deve estar sempre aberta à procriação. Senão ela deixa de ser um ato de amor para ser um ato de egoísmo a dois.

3. Uma mulher depois da menopausa não pode mais ter filhos. Ela pode continuar a ter o ato conjugal com seu marido?

Pode. Pois não foi ela quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que a tornou infecunda.

4. Um homem que tenha o sêmen estéril não pode ter filhos. Mesmo assim ele pode ter o ato conjugal com sua esposa?

Pode. Pois não foi ele quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que o tornou infecundo.

5. E se o homem ou a mulher decidem por vontade própria impedir que a o ato conjugal produza filhos?

Neste caso eles estarão pecando contra a natureza. Pois é antinatural separar a união da procriação.

6. Quais são os meios usados para separar a união da procriação?

Há vários meios, todos eles pecaminosos:

a) o onanismo ou coito interrompido: consiste em interromper a relação sexual antes da ejaculação (ver Gn 38,6-10)

b) os métodos de barreira, como o preservativo masculino (condom ou “camisinha de vênus”), o diafragma e o preservativo feminino.

c) as pílulas e injeções anticoncepcionais, que são substâncias tomadas pela mulher para impedir a ovulação.

7. Como é que a pílula anticoncepcional funciona?

A pílula anticoncepcional é um conjunto de dois hormônios – o estrógeno e a progesterona – que a mulher toma para enganar a hipófise (uma glândula situada dentro do crânio) e impedir que ela produza o hormônio FSH, que faz amadurecer um óvulo. A mulher que toma pílula deixa de ovular, pois a hipófise está sempre recebendo a mensagem falsa de que ela está grávida.

8. A pílula é um remédio para não ter filhos?

Você não chamaria de remédio a um comprimido que alguém tomasse para fazer o coração parar de bater ou para fazer o pulmão deixar de respirar. O que a pílula faz é que o ovário (que está funcionando bem) deixe de funcionar. Logo ela não é um remédio, mas um veneno.

9. Quais são os efeitos desse veneno?

Além de fechar o ato sexual a uma nova vida, a pílula – conforme estudos realizados – expõe a mulher a graves conseqüências para a sua saúde. Eis algumas delas:

doenças circulatórias: varizes, tromboses cerebrais e pulmonares, tromboflebites, trombose da veia hepática, enfarto do miocárdio;
aumento da pressão arterial;
tumores no fígado;
câncer de mama;
problemas psicológicos, como depressão e frigidez;
obesidade;
manchas de pele;
cefaléias (dores de cabeça);
certos distúrbios de visão;
aparecimento de caracteres secundários masculinos;
envelhecimento precoce.
(Cf. GASPAR, Maria do Carmo; GÓES, Arion Manente. Amor conjugal e paternidade responsável. 2. ed. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 1984, p. 50-51.)

10. É verdade que as pílulas de hoje têm menos efeitos colaterais do que as de antigamente?

É verdade. Para reduzir os efeitos colaterais, os fabricantes diminuíram a dose de estrógeno e progesterona presentes na pílula. Isto significa que cada vez menos a pílula é capaz de impedir a ovulação.

11. Assim as mulheres de hoje que usam pílula podem ovular?

Podem. E, caso tenham relação sexual, podem conceber. Mas quando a criança concebida na trompa chegar ao útero, não encontrará um revestimento preparado para acolhê-la. O resultado será um aborto.

12. Então a pílula anticoncepcional é também abortiva?

Sim. Este é um dos seus mecanismos de ação: impedir a implantação da criança no útero. Isto está escrito, por exemplo, na bula de anticoncepcionais como Evanor e Nordette: “mudanças no endométrio (revestimento do útero) que reduzem a probabilidade de implantação (da criança)”. A bula de Microvlar diz: “Além disso, a membrana uterina não está preparada para a nidação do ovo(a criança)”.

13. Em resumo, quais são os mecanismos de ação das pílulas ou injeções anticoncepcionais?

a) inibir a ovulação;

b) aumentar a viscosidade do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozóides;

c) impedir a implantação da criança concebida (aborto).

14. Existem dias em que a mulher não é fértil. Nesses dias o casal pode ter relação sexual?

Pode. Pois ao fazer isso eles não colocam nenhum obstáculo à procriação. A própria natureza é que não é fértil naqueles dias.

15. O casal pode procurar voluntariamente ter relações sexuais somente nos dias que não são férteis, a fim de impedir uma nova gravidez?

Pode, mas deve ter razões sérias para isso. Pois em princípio um filho não deve ser “evitado”, mas desejado e recebido com amor. Uma família numerosa sempre foi considerada uma bênção de Deus (Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2373).

16. Como se chama a abstinência de atos conjugais nos dias férteis?

Chama-se continência periódica. É popularmente conhecida como “método natural” de regulação da procriação. Não se deve falar em “planejamento familiar”, pois esse termo foi criado pelos defensores do aborto, da esterilização e da anticoncepção. Os documentos oficiais da Igreja nunca usam a expressão “planejamento familiar”. Ao contrário, usam paternidade responsável ou procriação responsável.

17. Que diz a Igreja sobre a paternidade responsável?

“Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável exerce-se tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como com a decisão, tomada por motivos graves e com respeito à lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento” (Paulo VI, Encíclica Humanae Vitae, n.º 10).

18. Dê exemplos de motivos graves que seriam válidos para se limitar ou espaçar os nascimentos através da continência periódica.

Nas palavras de Dom Rafael Llano Cifuentes, “já que o matrimônio se ordena, por sua própria natureza, aos filhos, esta decisão [de praticar a continência periódica] só se justifica em circunstâncias graves, de ordem médica, psicológica, econômica ou social”.

As razões médicas “poderiam reduzir-se a duas:

1º) perigo real e certo de que uma nova gravidez poria em risco a saúde da mãe;

2º) perigo real e certo de transmitir aos filhos doenças hereditárias”.

“As razões psicológicas estão constituídas por determinados estados de angústia ou ansiedade anômalas ou patológicas da mãe diante da possibilidade de uma nova gravidez”.

“As razões econômicas e sociais são aquelas situações problemáticas nas quais os cônjuges não podem suportar a carga econômica de um novo filho; a falta de moradia adequada ou a sua reduzida dimensão, etc.

Estas razões são difíceis de avaliar, porque o padrão mental é muito variado e porque se introduzem também no julgamento outros motivos como o comodismo, a mentalidade consumista, a visão hipertrofiada dos próprios problemas, o egoísmo, etc.” (CIFUENTES, Rafael Llano. 274 perguntas e respostas sobre sexo e amor. 2. ed. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1993. p. 141.)

19. Um casal poderia utilizar a continência periódica sem ter nenhum motivo sério para espaçar ou limitar o número de filhos?

Não. Se fizesse isso estaria frustrando o plano de Deus, que disse: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1,22). Para evitar que o casal decida valer-se da continência periódica por motivos egoísticos, a Igreja dá aos confessores a seguinte orientação: “… será conveniente [para o confessor] averiguar a solidez dos motivos que se têm para a limitação da paternidade ou maternidade e a liceidade dos métodos escolhidos para distanciar e evitar uma nova concepção” (PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA, Vade-mécum para os confessores sobre alguns temas de moral relacionados com a vida conjugal, 1997, n.º 12).

20. É mais fácil educar um só filho do que muitos?

O Papa João Paulo II, quando ainda era cardeal de Cracóvia, escreveu: “A família é na realidade uma instituição educadora, portanto é necessário que ela conte, se for possível, vários filhos, porque para que o novo homem forme sua personalidade é muito importante que não seja único, mas que esteja inserido numa sociedade natural. Às vezes fala-se que é ‘mais fácil educar muitos filhos do que um filho único’. Também diz-se que ‘dois não são ainda uma sociedade; eles são dois filhos únicos’”(WOJTYLA, Karol. Amor e responsabilidade: estudo ético. São Paulo: Loyola, 1982. p. 216.)

De fato, o filho único está arriscado a ser uma criança problema. Recebe toda a atenção dos pais e não está acostumado a dividir. Poderá ter dificuldade no futuro ao ingressar na sociedade civil. Já um filho com muitos irmãos acostuma-se desde pequeno às regras do convívio social. Os irmãos maiores ajudam a cuidar dos menores, e todos crescem juntos.

21. Quantos métodos naturais existem para regulação da procriação?

Existem vários métodos usados para se identificar os dias férteis da mulher, a fim de que o casal possa praticar a continência periódica.

a) o método Ogino-Knauss, ou método da tabela. É o mais antigo de todos e tem pouca eficácia. Hoje seu uso está abandonado.

b) o método da temperatura. Baseia-se na observação da temperatura da mulher, que varia quando ocorre ovulação. O aparelho Mini-Sophia é uma versão eletrônica e computadorizada do uso deste método.

c) o método Billings, que se baseia na observação do muco cervical, que se torna fluido e úmido nos dias férteis, e seco nos dias inférteis. Não exige que o ciclo menstrual seja regular. Pode ser usado pelos casais mais pobres e mais incultos.

22. É verdade que o método Billings “não funciona”?

“Não funciona” para os fabricantes de anticoncepcionais, que não querem perder seus lucros. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a eficiência do método é de 98,5 %. Ele foi testado em diversos países como Filipinas, Índia, Nova Zelândia, Irlanda e El Salvador.

23. Mas não é muito mais cômodo tomar a pílula anticoncepcional do que abster-se de relações sexuais em certos dias?

Sem dúvida é mais cômodo. Mas o verdadeiro amor se prova pelo sacrifício.

24. E se a mulher engravidar apesar de praticar a continência periódica?

O filho deve ser recebido com amor e alegria. Aliás, o casal já deveria estar contando com esta possibilidade. A atitude de abertura à vida é fundamental para o verdadeiro amor.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis

Algo inédito sobre amor e sexo

Um jeito incrível de mudar nosso coração e nossa mente sobre amor e sexo

O que você pensaria se a Igreja Católica lançasse um material inédito sobre o corpo humano tendo como objetivo mostrar o quanto uma relação sexual pode levar a uma felicidade plena e a um êxtase sem fim? O que você acharia se a Igreja Católica falasse: “As regras agora são: ame e faça o que quiseres”?. O que você concluiria se essa Igreja escrevesse: “O verdadeiro amor é para todo mundo, ninguém pode ficar sem ele”.

Alguns pensariam que a Igreja Católica estaria se “pervertendo”. “Desde quando ela se tornou uma editora de ‘pornografia’? E onde já se viu um material sobre o corpo humano e relações sexuais com direito a felicidade sem fim? É o fim dos tempos mesmo!” Outros achariam que a Igreja está surtando e falando abobrinhas, beirando um delírio. Imagine se as pessoas levam a sério isso: “amar e fazer o que quiser!”. O mundo viraria uma anarquia e uma nova Babilônia. Muitos, na certa, concluiriam que, de fato, a Igreja Católica está em fim de jogo com direito a prorrogação, tentando de tudo para conseguir adeptos. Pense: todo mundo é muita gente para ter um amor verdadeiro. Não dá! É propaganda enganosa. Por favor, chamem o PROCON!

Verdades mentirosas

Quero lhe dizer que já faz um tempo, um bom tempo, desde que Jesus se encarnou, que tudo isso já é verdade na Igreja Católica. Porém, foram nos confundindo sobre a verdade do homem e da mulher, sobre amor e sexo. Foram criando verdades mentirosas e separando o inseparável que, nessa Igreja, ficou com o papel de vilã da história. Separaram o amor do sexo e o sexo do amor, igualaram sexo a pecado e colocaram santidade contra desejos sexuais em uma arena de UFC. Posso lhe dizer que não só fizeram da Igreja Católica uma vilã como negaram ao homem o acesso e a vivência de um amor total e para sempre.

De uma maneira revolucionária, na década de 60 e 70, enquanto o mundo declarava Woodstock como lugar do amor livre, Karol Wojtyla tinha, na Igreja, o lugar onde se aprende a verdade sobre o amor e o quanto esse amor nos faz mais felizes e realizados. Depois, nos anos de 79 a 84, já como Papa João Paulo II, ele foi, a cada quarta-feira, gastando tempo para revelar ao homem o quanto amor e sexo, vividos de maneira verdadeira, conduzia-os a uma antecipação do que viveriam em plenitude no céu.

Manual de nossos desejos sexuais

Posso lhe dizer que esses anos foram testemunhas da confecção de um material inédito sobre o corpo humano, revelando-o (o corpo) como um lugar teológico, ou seja, como um lugar de encontro com Deus. A teologia do corpo (nome dado às catequeses de João Paulo II sobre o amor humano realizadas de 1979 a 1984 – total de 129 catequeses), de fato, é um manual de como nossos desejos sexuais são, na verdade, nobres e nos encaminham para o céu.

Os desejos sexuais foram colocados por Deus

Você deve estar se pensando: “Espera aí! Adriano, você está louco? Sempre lutei contra meus desejos, pensando que eram pecados e que eu tinha de reprimi-los; assim, deixaria Deus feliz! Mas, agora, você me diz que eles me encaminham para o céu?”. Acalme-se, meu amigo! Os desejos sexuais, ou seja, a atração de um homem por uma mulher e de uma mulher por um homem foram colocados pelo próprio Deus, isso porque, na verdade, os dois revelam a imagem de Deus, que é amor. Logo, nossos desejos mais profundos são de amor, por isso não dá para tirar o amor do sexo. Então, você me pergunta: “Agora, viveremos tudo o que desejamos? Como você disse, “amar e fazer o que quiser”?.

Vamos devagar! Quando a Igreja, pela boca de Santo Agostinho, fala: “Ame e faça o que quiseres”, na verdade, ela está nos chamando à essencialidade do amor. E olha que não só a definição do amor como também sua vivência andam bem desgastadas; como gasolina em posto “clandestino”, estão “adulteradas” na concepção mundana.

O amor verdadeiro é total, livre, fiel e fecundo

Na Teologia do Corpo, quando o Papa fala de amor, ele o define com características bem concretas como “totalidade, liberdade, fidelidade e fecundidade”, ou seja, o amor verdadeiro é total, livre, fiel e fecundo. Se amamos assim, podemos fazer o que quisermos, pois esse nosso querer baterá com o querer de Deus!
É preciso resgatar a riqueza que a Igreja Católica tem sobre a sexualidade humana, sobre o corpo, quem é o homem e a mulher. Nunca ela foi do contra, mas sim e sempre a favor de nossa plena felicidade.

Teologia do corpo é um material sobre o quanto podemos, merecemos e somos destinados a fazer do nosso corpo um caminho de verdadeiro prazer e condução para salvação de nossa alma. Dessa forma, em meio ao amor que requer sacrifícios, atingiremos o que nosso coração e o nosso corpo tanto anseia: o céu.

Neste e em outros artigos que escreverei, vamos, por meio de uma linguagem mais fácil, entrar na beleza da Teologia do Corpo. Vamos descobrir uma forma inédita de mudar nosso coração e nossa mente, vamos nos aventurar na riqueza de nossa sexualidade e afetividade vividas no plano de Deus, e, assim, teremos como resultado a liberdade e a plenitude do amor!

(Canção Nova)

As conseqüências do pecado contra a natureza

O Partido Comunista da China anunciou nesta quinta-feira (29) o fim da política do filho único, permitindo que agora cada casal tenha até dois filhos.
O anúncio foi feito na reunião anual do partido. Todos os casais do país poderão agora ter dois filhos, uma reforma que põe fim a mais de 30 anos da política que limitava os nascimentos no país.
Desde o fim de 2013 a China já adota medidas de relaxamento do controle de natalidade. Apesar das mudanças, pesquisas mostraram que o número de chineses que querem ter o segundo filho ficou abaixo do esperado.
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No início de 2015, o vice-diretor da comissão de planejamento familiar da província de Shanxi afirmou que a China deveria abandonar a política do filho único. A declaração dele foi criticada pela imprensa estatal.
Contra superpopulação
A política do filho único entrou em vigor entre o fim de 1979 e 1980. O objetivo era de reduzir os problemas de superpopulação da China. Segundo especialistas, as medidas serviram para evitar que a população atual do país fosse de 1,7 bilhão de habitantes, contra os atuais 1,3 bilhão.
O governo chinês sempre defendeu que a restrição ao número de filhos, sobretudo em áreas urbanas, contribuiu para o desenvolvimento do país e para a saída da pobreza de mais de 400 milhões nas últimas três décadas. No entanto, também admitiu que estava chegando a hora de essa política ser encerrada.
O envelhecimento rápido da população está entre os efeitos secundários mais prejudiciais da política do filho único para a China. Em 2012, pela primeira vez em décadas, a população em idade ativa caiu. O índice de fecundação no país, de 1,5 filhos por mulher, é muito inferior ao nível que garante a renovação geracional.
“Apesar de ainda ser um país em desenvolvimento, a China enfrenta um problema que é de países desenvolvidos, que é o envelhecimento da sociedade. E o custo disso é muito alto”, afirma Segundo Alexandre Uehara, pesquisador do núcleo de relações internacionais da USP (Universidade de São Paulo).
Segundo Uehara, a China não tem uma política nacional de previdência, apenas alguns programas regionais esparsos de aposentadoria. “Não haverá fundos suficientes para arcar com isso. É uma preocupação inclusive política, o governo pode sofrer pressões no futuro”, avalia.
Além disso, o país sofre com o descompasso entre o número de homens e mulheres. A preferência tradicional por filhos homens levou a um alto índice de abandono de meninas em orfanatos, a abortos seletivos de acordo com o sexo do feto e até a casos de infanticídio feminino.
Mudanças recentes
A mudança representa uma grande liberalização nas restrições de planejamento familiar do país, que foram aliviadas inicialmente em 2013, quando Pequim informou que iria permitir que milhões de famílias tivessem dois filhos.
Na época, o governo passou a permitir que casais em que pelo menos um dos pais era filho único poderiam ter dois filhos. Até então, a lei chinesa proibia que os casais tivessem mais de um filho.
A decisão de 2013 teve por ora um efeito limitado porque não se aplicava a todo o território e porque muitos casais preferem ter apenas um filho por razões econômicas.
Os rumores de que a política seria abandonada aumentaram recentemente. O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse em março, em seu discurso anual na Assembleia Popular, que o governo seguiria fazendo mudanças no controle da natalidade.
Exceções à regra
A política do filho único tinha, além disso, algumas exceções: a quase totalidade das 55 minorias étnicas do país não tinham que obedecê-la e também os casais de zonas rurais podiam ignorá-la caso seu primeiro filho fosse uma menina.
De acordo com vários estudos, as famílias chinesas se acostumaram com a política do filho único e, com o tamanho reduzido dos apartamentos e o custo de vida em geral e dos estudos em particular, não têm muitos estímulos para desejar um segundo filho.
Impacto na sociedade

Alexandre Uehara, da USP, acredita que as novas regras não devem gerar uma mudança de comportamento automaticamente. “Nas cidades chinesas mais desenvolvidas, a cultura é próxima das sociedades capitalistas. A mulher quer empreender, quer se realizar profissionalmente e quer ter poucos filhos”, diz. “Além disso, imagine que que durante 30 anos só se podia ter um filho no país. Vai ser necessária toda uma mudança cultural”, completa.Um dos mais conhecidos ativistas chineses nos Estados Unidos, Chen Guangcheng, criticou Pequim por não se esforçar o suficiente para abolir a “Política do Filho Único”.

“Acho que todos precisamos ser cautelosos”, disse à agência France Presse o defensor de direitos humanos, que já foi preso por expor abusos cometidos no âmbito dessa polêmica política.
“O país ainda levará 50 anos para se recuperar do envelhecimento de sua população”, disse Chen. “Mas sob as circunstâncias atuais (de continuação dos controles), isso levará 100 anos”, acrescentou. “A economia sofrerá e continuará se degradando”, advertiu.

O ENEM e o controle ideológico da população

Um exame que foi pensado como mero indicador de qualidade acadêmica
transformou-se num forte instrumento de controle, inclusive
ideológico, de acesso ao ensino superior. E já está sendo usado para
consolidar a ideologia de gênero

Brasilia, 27 de Outubro de 2015 (ZENIT.org) Paulo Vasconcelos Jacobina

Nunca houve, na história do Brasil, um instrumento potencialmente tão
completo, em termos de dominação ideológica do país, como o ENEM. De
fato, ele é, hoje, basicamente a única porta de acesso a todo o ensino
superior e a toda a estrutura de pós-graduação no país – vale dizer,
quem não estiver preparado para demonstrar não somente qualidade
acadêmica, mas também afinação com os pressupostos ideológicos que
regem os elaboradores e corretores do exame está condenado a não obter
vaga nas universidades, ou ao menos privar-se das universidades de
maior qualidade e dos cursos mais procurados.

Não se trata de discutir se o ENEM é ou não um instrumento pedagógico
tecnicamente bom. Possivelmente ele é, e isto não diz nada em seu
favor: são exatamente os instrumentos bons os que são mais aptos de
produzir danos enormes quando mal utilizados. Uma faca extremamente
afiada é um instrumento soberbo para um bom churrasco, mas é também
uma arma letal nas mãos de um assassino. Há uma confusão básica –
também no campo da educação – entre ética e técnica, como se o avanço
técnico da ciência pudesse influir diretamente, ou mesmo determinar,
as fronteiras da ética.

Neste ponto, há que se frisar: nenhum governo autoritário do Brasil
jamais dispôs de um instrumento tão completo, abrangente e eficaz, no
plano do controle ideológico, como é o ENEM. Para o bem ou para o mal.
Trata-se, como disse, de condicionar o acesso a todo o ensino superior
à porta única de entrada que é este exame. E que, é claro, submete-se
(potencialmente ao menos, senão em ato) a um grande controle
ideológico sob o ângulo de certos consensos acadêmicos e midiáticos
que estão bem estabelecidos, hoje, no nosso país e no mundo.

Dou um exemplo: há uma grande discussão, hoje, sobre a verdadeira
noção de “identidade sexual”. Tradicionalmente, sempre se entendeu que
a “identidade sexual” do ser humano é binária: somos homens e
mulheres, e as exceções clínicas, raríssimas, somente confirmavam a
regra. Há, é claro, (e tradicionalmente se entendia assim) o campo das
tendências, inclinações, desejos e opções sexuais, mas estes não
faziam parte da própria identidade sexual, da substância da pessoa
humana, senão do campo dos condicionamentos e das escolhas, das opções
e vivências culturais e pessoais, na riqueza da sexualidade humana.
Compreendia-se que havia homens e mulheres, e que havia diversas
maneiras e modos de se viver na prática a sexualidade, sem que tais
maneiras e modos passassem a integrar a própria noção de identidade
sexual. É assim que a Declaração Universal de Direitos Humanos, já nos
seus “consideranda”, fala em “dignidade e valor do ser humano e na
igualdade de direitos entre homens e mulheres”, ou em vedação de
“distinção de sexo”, já no seu artigo 2º. É assim, também, que no seu
art. 16, reconhece-se que “Os homens e mulheres de maior idade, sem
qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito
de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos
em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução”. Para a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, portanto, a questão de uma
“identidade sexual” diversa do sexo das pessoas nem sequer se
colocava. Éramos, e sempre fomos, homens e mulheres. Ponto. Todo o
resto estava no campo dos condicionamentos, das escolhas, das
tendências e desvios, alguns publicamente reprimidos, como a
pedofilia, alguns simplesmente tolerados, como a promiscuidade, outros
estimulados, em função do seu interesse para todos, como a formação de
famílias complementares e fecundas. E as coisas foram assim até pelo
menos os anos setenta.

O advento da ideologia do gênero.

De repente, embalados por estudos pretensamente científicos e suas
interpretações filosóficas ou pseudoéticas, de pensadores como Wilhelm
Reich, Marcuse, Simone de Beauvoir, Foucault, Shulamith Firestone ou
Judith Butler, só para citar alguns, a “identidade sexual” passou a
incorporar em si não somente a condição de homens e mulheres, mas as
próprias tendências, escolhas, condicionamentos ou desvios, fazendo
com que o lado estritamente subjetivo da sexualidade humana
prevalecesse sobre a objetividade da convivência pública, e inserindo
no campo da dignidade da pessoa humana a ser tutelada pelo Estado
aquilo que, anteriormente, estava no âmbito da estrita variabilidade
pessoal, com todo o grau de conforto ou desconforto que as situações
concretas determinavam.

Assim, ser, digamos, somente para exemplificar, um pedófilo, um
estuprador, um heterossexual promíscuo, ou mutilar-se física e
hormonalmente com o fito de simular um sexo biológico diverso daquele
que sua pessoa recebeu pelo nascimento, dentre outras tendências
sexuais possíveis, tudo isto transportou-se de onde estava
originalmente (do plano das tendências, dos condicionamentos e das
escolhas comportamentais) para o campo da própria identidade sexual
substancial da pessoa humana, a ser pretensamente tutelada pela
legislação que protege a dignidade da pessoa humana. E sob as penas de
criminalizar-se como homofóbico o pensamento de quem insiste na
concepção histórica e consentânea com a própria Declaração Universal
dos Direitos Humanos da ONU de que a identidade sexual, quanto à
substância da pessoa humana, diz respeito apenas à condição de sermos
homens e mulheres. Tudo o mais tem, é certo, reflexos importantes na
tutela da pessoa humana, mas não definiria, conforme sempre se pensou
até a instalação hegemônica do pensamento contrário no âmbito de um
certo “consenso acadêmico” e “jurídico”, identidade substancial de
ninguém.

Quais as consequências sociais dessa ideologia.

As consequências práticas estão aí, e tornam impossível adotar a
postura do “viva e deixe viver” que a maior parte dos pais,
educadores, operadores e mesmo pessoas religiosas estão adotando. Não
se trata de dizer: “ora, se você não concorda com isso, viva a sua
vida e deixe que os outros vivam, afinal esta é uma sociedade
democrática e plural”. Não é tão simples assim: definir que tendências
e inclinações sexuais definem a própria identidade sexual para fins de
tutela da dignidade da pessoa humana significa dizer, entre outras
coisas, que os banheiros públicos já não terão mais, como critério de
uso, a fisiologia excretora dos usuários, mas a sua “identidade
sexual” definida pela “tendência” ou “inclinação” que ele escolhe ou
encontra em si mesmo. Assim, em vez de usar um banheiro público
conforme ao seu aparelho excretor, ele o usará conforme a sua
“identidade sexual”, num grande quiproquó: o banheiro não será mais
espaço de atendimento de necessidades fisiológicas determinadas pela
biologia, mas espaço de afirmação de tendências ou inclinações sexuais
elevadas ao grau de dignidade da pessoa humana. Não se trata, pois, de
construir mais banheiros, digamos, terceiros ou quartos banheiros,
para aqueles cuja escolha identitária sexual não coincide com a
fisiologia excretora, por nascimento ou por mutilação cirúrgica, mas
de compelir a todos, mesmo aqueles que ainda acreditam no texto
original da Declaração dos Direitos Humanos da ONU, a dividir o
banheiro não pelo critério da conformação excretora, mas da tendência
ou inclinação sexual, inclusive e principalmente quando esta não
coincidir com o aparelho excretor. A proposta, portanto, é de
reeducação global impositiva estatalmente, inclusive por meios
criminais, para tornar hegemônico aquilo que certo consenso acadêmico
e jurídico vê como avanço social e civilizatório, tornando impossível
sequer manifestar opinião contrária. Que seria, segundo eles,
afrontosa aos direitos humanos e à dignidade da pessoa, e portanto,
uma opinião que até outro dia fazia parte do próprio texto da
Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU passa a ser quase uma
opinião bandida.E banida.

Os reflexos práticos das opções estatais nas liberdades públicas.

Imaginemos, agora, uma ação judicial coletiva que vise forçar as
escolas confessionais do país inteiro a permitir, ou mesmo a impor,
que suas crianças, meninos ou meninas, dividam o banheiro com pessoas
adultas cuja “inclinação” ou tendência” não coincida com o respectivo
aparelho excretor. Isto simplesmente inviabilizaria, no limite, a
própria existência de espaços confessionais abertos ao público,
remetendo a religiosidade humana exatamente para onde estes mesmos
ideólogos sempre propuseram que ela deveria estar: no âmbito do
estritamente privado e fechado. E onde estamos? Basicamente calados.

Ora, o que se vê, mesmo, digamos, em certos âmbitos educacionais e
confessionais, não é simplesmente uma preparação para conviver – e
formar nossos filhos para conviver – com uma sociedade
majoritariamente adversa. Trata-se de estar muitas vezes cegos para o
que parece ser um discurso de “direitos humanos” e “militância”
social, ou mesmo empolgados com tais perspectivas, promovendo-as até
mesmo como deveres para um cristão, jovem ou idoso. E vemos educadores
católicos, padres, bispos e entidades religiosas promovendo,
orgulhosos, encontros, debates e passeatas para promover a defesa
destas posições como se fossem a defesa de “oprimidos e
marginalizados”, numa postura pouco coerente. Mas parece que ainda
vivemos uma época, mesmo em certos âmbitos religiosos institucionais,
em que palavras de ordem valem mais do que a Bíblia e o Catecismo. Não
há nada mais importante do que ter critérios. E é exatamente de
critérios que estamos nos tornando paupérrimos.

Voltemos então para o ENEM. Não é de estranhar que Simone de Beauvoir
tenha sido tema no último exame. Nem quero imaginar o que ocorreria
com os estudantes que ousassem lê-la, na prova, de maneira diversa dos
tais “consensos acadêmicos”. Muito poucos, é certo, conseguiriam,
porque já foram devidamente doutrinados para fazer o exame, e nem
sequer sabem que há a possibilidade de uma leitura diversa daquela que
o Exame espera deles. Mas e quanto aos que pensam diversamente?
Dobram-se à ideologia vigente ou estão fora do mundo do ensino
superior de qualidade. É uma arma poderosa.

(27 de Outubro de 2015) © Innovative Media Inc.

O mundo só mudará com “familias santas”, como a de Santa Teresinha

Reflexões de Frei Patrício Sciadini, ocd, superior carmelita no Egito

Por Redação

Cairo, 18 de Outubro de 2015 (ZENIT.org)

Os olhos de todos os cristãos e não cristãos estão nestes dias fixos
em Roma, onde se realiza a segunda etapa do Sínodo da Família.
Centenas de bispos, de especialistas da pastoral familiar, reunidos
buscam dar uma resposta  para “reconstruir a família humana” como
lugar de alegria, de amor, de esperança,  onde se constrói o futuro de
amanhã. A família “está doente”, de uma enfermidade que foi provocada
um pouco intencionalmente, pelos meios de comunicação,  que colocam na
mesa  das famílias de tudo: coisas boas e ruins, alimentos que saciam
e que contaminam e nem sempre os comensais  têm a capacidade de
reconhecer  os alimentos contaminados. A família tem também  se
fragilizado  por outras causas ideológicas; em vista de solucionar os
problemas de desentendimentos  e de conflitos  se tem visto  pessoas
da família “fazerem as próprias malas” e irem para outros lugares,  na
esperança de criar uma nova família, que não raramente, depois de um
pouco de tempo,  também  começa  a  viver em tensões.

A igreja, mãe, mestra e companheira de caminho, está  tomando uma
atitude muito séria, acertada: colocar-se na escuta de todos. O Sínodo
é o grande espaço da escuta  de todas as vozes do mundo contemporâneo.
Questionários preparados corajosamente foram enviados pelo mundo
inteiro, seja  a pessoas de fé  e a pessoas sem fé.  A todos a Igreja
pediu humildemente uma palavra de luz. Agora, juntos, se reflete sobre
as repostas, para depois  dar uma “resposta” oficial do caminho a
seguir, para “reconstruir a família”, oferecer remédios  que curam,
cirurgia dolorosa, terapias longas,  caminhos  que não serão fáceis.
Escutaremos gritos que chegam de todos os lados, de pessoas  que
cantam a vitória  e de pessoas  que choram por  derrotas. Mas no amor
não existe nem vitória e nem derrota, existe só o amor que ama,
perdoa, é misericordioso e caminha  de mãos dadas para  abrir novos
caminhos de luz e de esperança. Sem dúvida soam importantíssimas as
vozes da  sociologia, da psicologia, da pastoral,  de todas as
ciências humanas. A missão da Igreja é buscar caminhos e luz,  venham
de onde vierem. Não é condenar, é amar, compreender e anunciar
corajosamente a Verdade que liberta. Não a verdade anônima, obscura,
ambígua, de superficialidade; a verdade que tem um nome e se chama
JESUS. Ele é caminho, luz, verdade e vida.

Em  todo este vai e vem de idéias, de confrontos, de discórdias e quem
sabe  de desuniões, a Igreja durante este Sínodo, tomou uma das
decisões mais acertadas, mais luminosas para dar uma reposta que não
pode ser contestada sobre o caminho a seguir, para reconstruir a
família: a canonização dos pais de santa Teresa do Menino Jesus.

Que significa isto? Que mensagem a Igreja quer dar com este gesto
profético e testemunhal de um casal  santo e de uma família santa?

Diante da canonização, isto é, da proclamação pela Igreja  como santos
os pais de santa Teresinha, Luiz Martin e Zélia Guerin, surge uma
pergunta que nos angustia a todos nós, especialmente aos casais   do
mundo inteiro: mas como eles fizeram para chegar à santidade? A
resposta simples é a mesma, que vale para todas as épocas e tempos:
VIVENDO O EVANGELHO NA VIDA DE CADA DIA.  Hoje se recorre,  para
“desculpar” a nossa mediocridade, a tantas desculpas que  servem só
para nos confundir e não nos dão  uma clareza de vida: os tempos são
diferentes, o mundo não é o mesmo,  os filhos não são iguais, a
sociedade  é culpada e por aí vai… jamais porém poderá existir em
todos os tempos e lugares, alguém que seja proclamado santo  que não
tenha vivido o Evangelho.

Lendo a vida da família  Martin  nos deparamos com dificuldades que
têm o sabor e a cor de toda história, dificuldades materiais. Houve
momentos materialmente difíceis para a família Martin, em que o
trabalho de “relojoeiro” de Luiz não era suficiente  e o peso das
despesas  caía sobre as costas de Zélia, que administrava com
competência  a pequena fábrica de  bordado. Dificuldades de caráter,
Zélia era dinâmica,  pronta, ágil, de  grande intuição; já Luiz  era
um homem  pacato, tranqüilo,  que gostava mais de viajar e de ficar em
casa, preferia ficar lendo os seus livros e pensando que trabalhar na
relojoaria. Dificuldades  na orientação educativa das filhas: Zélia
era mais determinada e amorosa, mas mais dura;  Luiz era bondoso,
gostava de brincar com as filhas,  contar histórias  ou levar as
filhas à igreja. Mas havia pontos em comum: solidez da fé, o amor à
Igreja, a participação aos sacramentos, uma educação cristã de
verdade. O Evangelho e a doutrina da Igreja  eram seguidos “à risca”;
a família era uma pequena igreja, havia o amor aos pobres, se ensinava
não com as palavras, mas sim com a vida. Uma família onde a chama do
testemunho ardia sem se apagar. Teresinha define seus pais com uma
pincelada que é  magistral: “Deus me deu pais mais dignos do Céu que
da Terra”.

O gesto da Igreja de proclamar santos, durante o Sínodo da Família, os
pais de Santa Teresinha será sem dúvida a mais bela intervenção
pública de que  só famílias santas poderão transformar o mundo, a
sociedade  e a Igreja. Sem as famílias santas  encontraremos
“paliativos”, mas a família irá continuar “enferma”,   incapaz de
superar  as dificuldades   que são inevitáveis.Só o amor nos dá
possibilidade, que embora as dificuldades, os caracteres  diferentes,
os conflitos, podemos nos amar, perdoar e viver a alegria de estar
juntos. Penso de continuar a escrever ainda sobre  os pais de Santa
Teresinha proximamente.