Da redação, com Rádio Vaticano
No próximo domingo, 26, a Conferência Episcopal da Inglaterra celebra, no Reino Unido, a Jornada da Vida. Em memória aos pais da Virgem Maria e avós de Jesus, os santos Joaquim e Ana, a iniciativa deste ano está dedicada ao fim da vida, e têm como tema: “Cultivar a vida, aceitar a morte”.
Por essa razão, o Papa Francisco enviou uma mensagem saudando o Núncio Apostólico da Gran Bretanha, monsenhor Antônio Mennini, que a entregou ao bispo responsável por esse evento, monsenhor John Sherrington.
No texto, o Papa Francisco dá sua bênção apostólica “a todas as pessoas que participam desse evento tão significativo, e a quem trabalha de diferentes maneiras, na promoção da dignidade de toda pessoa humana, desde o momento de sua concepção até a sua morte natural”.
Suicídio assistido
Cabe destacar que o tema eleito para essa edição da Jornada da Vida coloca-se em um âmbito da vasta campanha de sensibilização, organizada pelos bispos ingleses, tendo em vista o debate e o voto do Parlamento com relação ao Projeto de Lei sobre o suicídio assistido, previsto para o dia 11 de setembro.
Essa proposta, apresentada por Rob Marris, tende a fazer possível, para os doentes adultos em estado terminal, a eleição de por fim à sua própria vida com assistência médica específica. De modo que se o Parlamento aprovar, os médicos poderão fornecer para aqueles que solicitarem, medicamentos letais aos doentes terminais.
Não acelerar a morte
De fato, na mensagem, para a Jornada da Vida deste ano, os bispos ingleses reafirmam dois pontos para a Igreja sobre o fim da vida: é um erro “acelerar ou provocar a morte, porque Deus nos chamará no Seu devido tempo”, e a rejeição da abstinência terapêutica, “quando os tratamentos não surgem efeito ou incluem danos aos pacientes.”